É brincadeira! Major “bandidão” cobra do Estado na Justiça R$ 1,3 milhão de aposentadoria. Vai vendo!

Na maior cara de pau do mundo, o ex-major PM Sérgio Roberto de Carvalho, que é apontado como um poderoso chefão do tráfico internacional de drogas e está foragido da Polícia, ingressou na Justiça para cobrar o Governo do Estado R$ 1,3 milhão referentes a aposentadoria como ex-servidor público estadual. A ação judicial pegou o Governo de surpresa, mas, após o susto, já anunciou que vai contestar o valor cobrado pela defesa do Major Carvalho, como é mais conhecido.

Segundo informações da Ageprev (Agência de Previdência Social), o Governo do Estado vai fazer os cálculos sobre a aposentadoria do ex-oficial da PM e que o valor ainda não foi sentenciado pela Justiça, mas, que quando acontecer, a quantia definida será paga por meio de precatório, em nome do ex-servidor. “A PGE informa que o Estado ainda não foi intimado sobre o cumprimento de sentença e, assim que o for, vai adotar as providências processualmente cabíveis”, concluiu nota oficial.

A conta, totalizando R$ 1,3 milhão, foi apresentada pela defesa à Ageprev no dia 7 de dezembro, em processo que tramita desde 16 de novembro de 2015 na 4ª Vara da Fazenda Pública de Campo Grande. Na ocasião, a ação de cumprimento provisório de sentença cobrava R$ 516.695 em aposentadorias, que não eram pagas desde abril de 2011. Agora, o valor foi atualizado pela defesa porque os recursos da Ageprev foram negados pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e STF (Supremo Tribunal Federal).

A carreira de Carvalho na Polícia Militar durou 16 anos, sendo que ingressou na PM em 25 de janeiro de 1980 e aposentou-se em 28 de maio de 1996. A aposentadoria foi antes da condenação por tráfico e, de acordo com o Portal da Transparência de Mato Grosso do Sul, o ex-major PM recebe, atualmente, aposentadoria de R$ 11.105,64.

Sua primeira prisão foi no ano de 1997, quando foi flagrado com uma carga de 237 quilos de cocaína em fazenda de Rio Verde (MS). Em 2007 e 2009, quando já cumpria pena em regime semiaberto, voltou a ser preso por envolvimento em jogos de azar, alvo das operações Xeque-Mate e Las Vegas. No ano de 2010, virou notícia durante a Operação Vitruviano, que apurou fraude ao espólio de um homem que morreu sem deixar herdeiros.

Major Carvalho seria o chefe da quadrilha que tentava ficar com a herança estimada em mais de R$ 100 milhões. Ele só foi expulso da Polícia Militar em 7 de março de 2018.

Vai vendo!!!