Dos 231 casos de “sumiço” em MS, 30,3% são de pessoas viciadas em drogas

Young man smoking cigarette over black background
Dados do recorte parcial do Relatório de Pessoas Desaparecidas no Brasil, da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), revelam que, de janeiro a junho deste ano, Mato Grosso do Sul registrou o desaparecimento de 231 pessoas e 30,3% delas eram usuárias de drogas e 23% por apresentar algum tipo de transtornos mentais ou doenças degenerativas, como o mal de Alzheimer. Além disso, desse montante de pessoas desaparecidas, 190 eram homens, 183 foram encontrados com vida e seis estavam mortas.

Segundo a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio), frequentemente, idosos que têm Alzheimer saem e não lembram como voltar para casa, enquanto outras pessoas abusam do uso de drogas ilícitas ou consumo de álcool. Nesses casos, a Polícia Civil dá um prazo de 30 a 45 dias para buscas, se a pessoa não aparecer, é formalizado um inquérito policial, quando é feita a quebra de sigilo para ver o que aconteceu.

Aquelas pessoas que desaparecem por vontade própria são mais fáceis de serem localizadas, devido ao uso de cartões, contas bancárias e uso do documento. Conforme a DEH, 98% das pessoas são encontradas vivas e 85% ainda nas primeiras 72 horas. Durante a localização é comum que as possíveis vítimas se recusem a voltar, tampouco anunciar a localização aos familiares.

Através do aplicativo Sinesp Cidadão, pessoas podem verificar a situação de roubo ou furto de veículos, mandados de prisão e lista de pessoas desaparecidas em todo Brasil. No aplicativo, é possível filtrar consulta por faixa etária, região, período de desaparecimento e nome do desaparecido. As informações são consultadas diretamente pelo Sinesp, que integra registros de desaparecimentos realizados pelas Polícias Civis dos Estados.