Assim que soube através do Blog do Nélio que o escrivão da Polícia Civil de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, estudava durante o dia inteiro numa faculdade de medicina do país vizinho e poderia não estar cumprindo sua carga horário, o diretor-geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas, determinou imediatamente que a Corregedoria da instituição assuma o caso e esclareça as atitudes tanto do delegado regional como do escrivão.
A história
O policial civil Alexandre Marques Cabral, lotado em Ponta Porã, não vai trabalhar. O cidadão vai é pra faculdade de medicina na cidade de Pedro Juan Cabalero, no Paraguai, o que é pior, com a conivência dos delegados da cidade.
Ele que é escrivão da Polícia Civil do 1º distrito, segundo a denúncia que chegou ao Blog do Nélio, seria ‘fantasma’ há mais de cinco anos.
O rapaz é filho de uma servidora do Tribunal de Contas do Estado. Terezinha Cabral seria influente o que possibilitou ao filho cursar medicina em tempo integral com um salário de quase R$ 10.826,20.
Hoje Alexandre Cabral estaria morando na cidade de Gaspar, em Santa Catarina, onde faz estágio.
Mesmo morando em outro Estado o rapaz continua recebendo seu gordo salário e constando junto a delegacia em plena atividade.
Ele já teria sido condenado a perder o cargo público em razão de corrupção ativa. Ele foi suspenso em 2014 e depois retornou com decisão judicial.
A direção da Polícia Civil abriu procedimento investigatório sobre o caso e segundo a assessoria de comunicação do Governo, o Estado já estuda a exoneração do gazeteiro.
Demorou, né? O camarada está quase se formando.
Mais uma vez quem paga essa conta? Nós!