Com base na medição do site suíço IQAir, Campo Grande (MS) tem a 5ª pior qualidade do ar entre as 26 capitais brasileiras. Desta vez, a capital de Mato Grosso do Sul superou São Paulo, que está em 8º lugar na mesma listagem.
Em outro ranking que considera as maiores metrópoles do mundo, o estado do Sudeste do Brasil estava no topo até quarta-feira (11) pelo terceiro dia consecutivo.
A estiagem e a fumaça que se espalham por quilômetros são as responsáveis pelas condições críticas do ar, em quase todo o País.
A classificação de insalubridade era válida para Campo Grande na sexta-feira (6), pouco mais de um dia após um corredor mais denso de fumaça passar a ser visto no céu da Capital. A cidade está encoberta de névoa acinzentada há uma semana, mas o fenômeno é visto com menos intensidade desde o fim de agosto.
Confira a lista:
1º – Rio Branco (AC)
2º – Porto Velho (RO)
3º – Cuiabá (MT)
4º – Curitiba (PR)
5º – Campo Grande (MS)
6º – Florianópolis (SC)
7º – Porto Alegre (RS)
8º – São Paulo (SP)
9º – Maceió (AL)
10º – Manaus (AM)
A qualidade do ar é medida pelo IQAir conforme metodologia desenvolvida em 1976 nos Estados Unidos. Ela serve de referência para comparar a qualidade do ar ao redor do globo.
O índice vai de 0 a 500. Quanto maior o número, pior a qualidade do ar naquela região: boa (0 a 50); moderada (51 a 100); insalubre para grupos sensíveis (101 a 150); insalubre (151 a 200); muito insalubre (201 a 300); perigosa (301 ou mais).
Na lista acima, Acre está em nível “muito insalubre”, enquanto a 2ª até a 7ª posição estão no “insalubre”. A 8ª é “insalubre para grupos sensíveis” e a 9ª e 10ª são consideradas “moderada”.