Depois de assassinato, finalmente Procon passa  a contar com PMs no atendimento

Depois que o policial militar reformado José Roberto de Souza matou a sangue frio o empresário Antônio Caetano durante uma audiência de conciliação dentro do Procon no dia 13 de fevereiro deste ano em Campo Grande (MS), o órgão de defesa passou, nesta semana, a contar com a presença policiais militares para garantir a segurança.

Eles estarão presentes durante todo o período de atendimento da unidade, das 7 às 19 horas, ampliando ações que já haviam sido implementadas desde abril com a realização de rondas semanais.

A presença dos profissionais integra o protocolo de intenções firmado com a Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), tendo por base relatório de segurança entregue pelo Procon em maio, que consta de diagnóstico de ajustes às necessidades de tratamento de riscos da instituição.

Segundo a secretária estadual de Assistência Social e dos Direitos Humanos, Patrícia Cozzolino, a medida faz parte de um conjunto de melhorias necessárias nos processos de segurança ora adotados no Procon.

De acordo com ela, com o suporte da Polícia Militar, foram reforçados os trabalhos preventivo e de inteligência, que já estavam em curso. Para a secretária-executiva do Procon, Nilza Yamasaki, a medida reflete o compromisso em garantir atendimento de qualidade e seguro aos consumidores, fornecedores e servidores.

Ela reforçou que o órgão terá ainda nos próximos dias a finalização do processo de cessão e instalação de aparelho pórtico detector de metais, em cooperação com a Penitenciária Federal de Campo Grande.

O reforço na segurança ocorre em paralelo à fase preparatória de processo administrativo para mudança da sede do Procon/MS, onde se buscará qualificar a estrutura de atendimento com a garantia de segurança ao público e aos servidores da instituição.