Crime muito cruel! Ao relatar agressões, meio-irmão de Sophia de 4 anos diz que está com saudades

Em depoimento especial feito a assistência social e psicólogos da Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) sobre as agressões que ele e Sophia Ocampo, 2 anos de idade, sofriam e as quais resultaram na morte da meia-irmã, o menino de apenas 4 anos de idade disse que estava com saudades dela.

“Só que meu pai não deixou ela viva”, declarou, referindo-se ao pai dele, Christian Leitheim, que era padrasto da menina, e, juntamente com a mãe dela, Stephanie de Jesus da Silva, são acusados pelo óbito da criança e estão presos desde o dia 26 de janeiro.

Alternando entre a consciência de que a irmã havia morrido ou achar que Sophia Ocampo estava com o pai biológico, o menino relatou o que acontecia na residência da família. Conforme informações do site Midiamax, questionado se já tinha visto a meia-irmã machucada alguma vez, o garoto afirma que sim. “Ela vomitou muito, ela tomou remédio, tomou paracetamol”, disse.

O menino ainda lembra que Sophia Ocampo “colocou gesso”, quando ficou com a perna machucada, e quando perguntado se ele se recordava o motivo, disse “foi meu pai, meu pai que chutou ela pra rua, chutou ela duas vezes, aí deixou ela machucada”.

Perguntando se sabia onde estava Sophia Ocampo, ele disse que ela estaria com o pai biológico. Contudo, instantes depois, ainda durante o depoimento, o menino diz estar com saudade da meia-irmã, mostrando consciência de que ela havia morrido. “Tô sentindo muita falta dela”, disse o garoto de 4 anos.

Os psicólogos ainda perguntaram sobre a situação da família e onde ele e Sophia dormia e ele respondeu: “no chão. São bravos pra caramba”. Em relação ao pai biológico de Sophia, o menino afirmou que seu pai não a deixaria ir com ele.

“Sophia não ia, nem com a denúncia, nem com a guarda porque meu pai ia bater nela pra sempre, se ela fosse pra denúncia com o [nome do pai biológico de Sophia]. Senão meu pai ia pegar, esfregar a cara dele no chão, ia falar, e ia pegar a faca, cortar o pescoço dele”, afirmou, em referência à guarda de menina.