Com orçamento de R$ 6,8 bilhões, futura prefeita da Capital comandará a 14ª prefeitura mais rica do país

A futura prefeita de Campo Grande, que será definida no próximo dia 27 de outubro entre a atual prefeita Adriane Lopes (PP) e a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), vai administrar a 14ª prefeitura mais rica do país a partir de 1º de janeiro de 2025.

Adriane ou Rose vai entrar para a história como a primeira prefeita eleita em Campo Grande, pois a primeira está no cargo por ser vice do ex-prefeito Marquinhos Trad (PDT), que renunciou para disputar o cargo de governador e perdeu.

Levantamento elaborado pelo perfil Economia Descomplicada com dados obtidos das câmaras de vereadores revela que a Prefeitura de Campo Grande tem orçamento de R$ 6,8 bilhões.

O orçamento dos municípios é composto de receitas próprias (ISS, IPTU, ITBI e taxas) e transferências constitucionais da União, como o Fundo de Participação dos Municípios e o Imposto Territorial Rural, e dos estados (ICMS e IPVA). Compõem ainda o orçamento dinheiro de emendas parlamentares, parcerias, convênios e contratos de repasse.

A capital São Paulo lidera com orçamento de R$ 111,8 bilhões, volume mais de duas vezes maior que o da capital Rio de Janeiro, com R$ 45,7 bilhões. A terceira prefeitura mais rica, segundo o ranking, é Belo Horizonte, cujo orçamento atinge R$ 19,6 bilhões, seguida de Fortaleza, com 13,1 bilhões, e Curitiba, que registra um orçamento de R$ 12,9 bilhões em 2024.

A Prefeitura de Campo Grande está à frente de diversas outras capitais, como Teresina (R$ 5,5 bilhões), Belém (R$ 5,3 bilhões), Maceió (R$ 5,3 bilhões), Cuiabá (R$ 4,4 bilhões), João Pessoa (R$ 4,2 bilhões), Aracaju (R$ 3,9 bilhões) e Florianópolis (R$ 3,9 bilhões).

Também aparece à frente de cidades industriais, como Santo André (R$ 5,5 bilhões), Barueri (R$ 5 bilhões), Duque de Caxias (R$ 4,9 bilhões), Osasco (R$ 4,8 bilhões) e São José dos Campos (R$ 4,6 bilhões).