Com a etapa de instalação dos radares em Campo Grande prestes a chegar ao fim, a nova “fase educativa” de orientações aos condutores deve se estender até 17 de novembro, quando as multas voltarão a ser aplicadas na Capital.
Conforme previsão da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), com o novo contrato para fiscalização eletrônica já em andamento, a ideia é que a próxima etapa educativa, com placas e faixas avisando dos locais monitorados, se estenda até o dia 17 de novembro.
Batizado de “Consórcio CG Segura”, o grupo em questão venceu a licitação que previa até R$ 50 milhões pela proposta de R$ 47.994.235,00 ainda em 18 de agosto, sendo formado pelas seguintes empresas: Serget Mobilidade Viária, Mobilis Tecnologia, Meng Engenharia Comércio e Indústria e Energy Tecnologia de Automação.
Apesar da vigência estipulada em 24 meses, há a possibilidade de estender a contratação por um prazo total de até 10 anos sob o comando dos radares em Campo Grande. Nessa duração de 24 meses, esse contrato renderá um valor mensal de R$ 2.093.989,29, que representa uma redução de mais de 16% em relação ao acordo anterior.
Ou seja, a ideia da Agetran é voltar a multar os campo-grandenses faltando aproximadamente um mês e meio para a tradicional virada de ano, já que os dados de arrecadação da Pasta mostram que sem os radares e lombadas e suas respectivas penalizações, a Capital deixa de contar com cerca de R$ 3 milhões ao mês.
A Agetran já havia indicado que, uma espécie de “raio-x” da Capital determinou quais serão as 212 faixas de trânsito inicialmente monitoradas com a volta do funcionamento dos radares em Campo Grande. Além disso, não fica descartada a possibilidade de aumentar o videomonitoramento de Campo Grande, o que segundo a Agetran depende “das demandas do tráfego e os indicadores de acidentes”.
