Casos de dengue no Estado têm maior aumento desde junho e tendência é aumentar ainda mais!

Boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) revela que, de 6 a 12  de novembro, foram registrados 606 casos prováveis de dengue em Mato Grosso do Sul. Na prática, o dado é o maior desde junho deste ano no Estado, quando foram registrados 850 casos prováveis da doença.

Ao longo deste ano, Mato Grosso do Sul já registrou 23.826 casos e está com 848,1 de incidência, com destaque negativo para São Gabriel do Oeste, tem a pior incidência do Estado (6.484,0), levando em questão a relação entre o número de caso (1.765) e a população (27.221).

Até o momento, Campo Grande já registrou 8.230 casos possíveis de dengue, sendo que outros 57 municípios apresentam alta incidência epidemiológica. Já são, também, 21 mortes pela doença em 2022 e o novo óbito incluído no boletim é de uma mulher, de 21 anos, moradora de Miranda, que morreu no dia 9 de novembro e não tinha nenhuma comorbidade relatada.

A SES, em parceria com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande e o Ministério da Saúde, realiza, nesta quinta-feira (17), o “Dia D” de Combate ao Aedes aegypti, no Parque Olímpico Ayrton Senna, no Bairro Aero Rancho, para chamar a atenção da população quanto às doenças transmitidas pelo mosquito.

O combate ao Aedes aegypti é de extrema importância, pois, além da dengue, ele também é responsável pela transmissão de duas graves enfermidades: a zika e a febre do chikungunya. Para controlar a proliferação do mosquito é preciso evitar água parada, em qualquer época do ano, mantendo bem tampados tonéis, caixas e barris de água e caixas d’água.

Também é recomendado acondicionar pneus em locais cobertos, remover galhos e folhas de calhas, não deixar água acumulada sobre a laje, encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana e fazer sempre a manutenção de piscinas.

Além disso, é importante trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana, colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas, fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais; manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo, tampar ralos; catar sacos plásticos e lixo do quintal, entre outras medidas que impeçam o acúmulo de água e de sujeiras.