Candidato a governador, Puccinelli é campeão em ações criminais e improbidade na Justiça. Vai vendo!

O candidato a governador pelo MDB, André Puccinelli, que já governou Mato Grosso do Sul por dois mandatos consecutivos, é o campeão em número de ações criminais na Justiça e por improbidade administrativa entre todos os candidatos ao Governo do Estado. 

 

De acordo com o site O Jacaré, a informação consta nas certidões criminais apresentadas pelos candidatos a governador no pleito deste ano e, além de Puccinelli, apenas Gisele Marques (PT) e Magno de Souza (PCO) também têm registros na Justiça, sendo que o último teve a candidatura indeferida por ter uma condenação por furto de bicicleta.

 

O ex-governador é alvo da “Operação Lama Asfáltica”, a maior investigação da Polícia Federal contra corrupção no Estado, e chegou a ficar preso por cinco meses, entre julho e dezembro de 2018. Como não tem condenação em transitado e julgado, André Puccinelli segue na disputa pelo 3º mandato como governador. 

 

A candidatura do emedebista foi deferida no fim de agosto pela juíza federal Monique Marchioli Leite, mesma magistrada que, em 2017, determinou que ele utilizasse tornozeleira eletrônica e pagasse fiança de R$ 1 milhão.

 

Na Justiça estadual de 1º Grau, são três ações contra Puccinelli em varas criminais, sendo duas por lavagem de dinheiro e uma da “Operação Coffee Break”, com denúncia de corrupção passiva na cassação do ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). 

 

Na esfera da lavagem de dinheiro, um dos processos é o da suposta propina de R$ 25 milhões paga pela JBS. Nesta ação, André teve R$ 77 milhões bloqueados em setembro de 2020, sendo que no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) há um processo.

 

Na Justiça Federal, são 20 registros sobre André, sendo nove por improbidade administrativa, dois por lavagem de dinheiro, dois por estelionato, além de peculato e corrupção passiva. No TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), 2ª Instância da Justiça Federal, são outras dez ações. 

 

Os processos da Lama Asfáltica na Justiça Federal voltaram à estaca zero neste ano após o TRF 3 decidir pela suspeição do titular da 3ª Vara de Campo Grande, juiz federal Bruno Cezar da Cunha Teixeira.

 

As ações foram distribuídas para a juíza federal Júlia Cavalcante Barbosa. No mês de junho, ela acatou denúncia do MPF (Ministério Público Federal) contra o ex-governador por fraude e superfaturamento na obra da Avenida Lúdio Martins Coelho, em Campo Grande (MS).

 

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