O prefeito de Campo Grande e candidato derrotado o primeiro turno das eleições, Alcides Bernal, (PP), pensa que é dono dos mais de 111 mil votos que obteve nas urnas no dia 02 de outubro.
Não é.
Ele vem fazendo jogo duro na negociação de seu apoio a um dos dois candidatos restantes que disputarão o cargo dia 30 de outubro.
Uma das exigências do pepista é compor a vaga ao Senado numa possível coligação para as eleições majoritárias daqui a dois anos quando se elegem governador, senador, deputados federais e deputados estaduais.
Esse fato talvez seja o motivo da demora em anunciar o rumo que o terceiro colocado nas eleições irá tomar.
Para os dois candidatos que vão disputar a prefeitura essa concessão parece um pouco complicada, uma vez que nas duas coligações que vão gerar futuros acordos em 2018 a vaga para o senado já tem fila.
Uma forma natural a ser seguida, caso não barganhasse nada, seria Bernal liberar seus correligionários e seu partido a migrar para onde bem quisessem.
Afinal, somente o eleitor é dono do seu próprio voto e não existe nenhuma procuração e nem garantia que essa votação seria mesmo transferida para um ou outro candidato.
Garantir isso é perigoso e arriscado, vender sonho é algo que não cola com política séria.
Aguardemos!