Avião do Sesc é roubado e piloto sequestrado. Policia acredita que aeronave veio para a fronteira de MS.

Não é só em Mato Grosso do Sul que os bandidos que atuam na faixa de fronteira estão tocando o terror. No vizinho Mato Grosso, uma aeronave que pertence ao grupo Sesc foi roubada do aeródromo Porto Cercado, dentro do hotel pousada no Pantanal.

Segundo informações preliminares, o avião, prefixo PR-ESC, foi levado juntamente com o piloto comercial, identificado como Rogério Lana Gomes. Os criminosos sequestraram o profissional e em seguida alçaram voo.

Equipes da Polícia Civil e Militar, juntamente com apoio do Águia 03 do Centro Integrado de Operações Aérea (Ciopaer) foram avisadas do crime e já estão na busca de informações e paradeiro do avião.

De acordo com o comando da secretaria de Segurança do Mato Grosso, o avião teria sido trazido para a fronteira com Mato Grosso do Sul.

O hotel é um dos mais frequentados da região do Porto Cercado, 30 quilômetros após o centro de Poconé (MT).

No local existe uma pista de pouso e o piloto teria sido sequestrado logo após uma aterrissagem. O caso já está sendo tratado como mais um a mando do narcotráfico, onde pilotos e aviões são levados de Mato Grosso para servir o tráfico de drogas da Bolívia.

Em nota, a direção do Sesc Pantanal confirma o roubo da aeronave e o sequestro do pilotol. Confira:

A direção do Sesc Pantanal confirma o roubo da aeronave prefixo PR-ESC, seguido do sequestro do piloto, funcionário da Instituição, na tarde desta quarta-feira, 7 de junho, no município de Poconé-MT. Imediatamente após saber do ocorrido, o Sesc acionou a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso, Centro Integrado de Operações Aérea (Ciopaer) e as Polícias Civil e Federal, que estão cuidando diretamente do caso.

As investigações iniciais indicam que o crime tenha sido praticado por uma organização criminosa. As forças policias se deslocaram para o último local em que o avião e o piloto estiveram antes do roubo e do sequestro. Conformes as informações, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e a Polícia Federal vão entrar no caso.