Pesquisa realizada pela auditoria do Tribunal Judicial do Paraguai, dirigida pelo juiz Mario Elizeche, confirmou que o pedido de extradição feito pela Justiça brasileira do conhecido traficante de drogas brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, que está preso no país vizinho, foi recebido pela Justiça paraguaia, pelo juiz Milton Cesar Garcia Delvalle, acusado criminalmente por outro caso corrupção e denunciado pela sua então chefe, a juíza Patricia Gonzalez, que está de licença.
De acordo com o levantamento, a Justiça do Brasil fez o pedido Jarvis Pavão em abril de 2015, mas o mandado não foi conduzido. No entanto, o relatório de auditoria preliminar revelou que Milton Garcia assinou o registro, em seguida, deixou o documento em um canto da sua sala até ser descoberto há duas semanas pelo juiz Paublino Escobar e relatados para o Supremo Tribunal Justiça do Paraguai.
O juiz está ocupando o cargo de Patricia Gonzalez, que está de licença do Tribunal por seis meses para acompanhar o marido Roberto “Melcha” Melgarejo, que é cônsul em Espanha. O relatório da auditoria é esperado porque terá detalhes das razões para determinar as responsabilidades dos funcionários.
Outro arquivamento
O Conselho de Supervisão do Supremo Tribunal do Paraguai constatou que em seu despacho o juiz Ayala Brun, que atualmente está suspenso e o seu lugar está sendo ocupado interinamente pelo juiz Gustavo Amarilla, arquivou um outro pedido de cooperação jurídica do Brasil para conseguir a extradição do traficante de drogas brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, que está no Grupamento da Polícia Especializada do Paraguai.
O juiz está suspenso desde outubro passado pelo Tribunal do Paraguai por tentar impedir a transferência do narcotraficante da Penitenciária de Tacumbú para o Grupo da Polícia Especializada em decorrência do risco de fuga. O Tribunal ordenou que o caso seja remetido ao Tribunal do Júri.