Se já não bastasse os turistas que visitam Mato Grosso do Sul trocarem o nome do Estado por Mato Grosso, agora é a vez da organizadora do concurso público da Assembleia Legislativa, Fundação Carlos Chagas (FCC), substituir o nome das duas unidades da Federação no edital.
O que é pior. O presidente Junior Mochi, PMDB, (foto acima) paga caro para ter assessoria e ninguém viu isso?
Seria um ctl c + ctl v do edital da AL de MT?
Pois é.
Na parte do “Conteúdo Programático” para o candidato estudar para o concurso, a Fundação Carlos Chagas traz no item “Direito Ambiental” que o interessado terá de levar em consideração o seguinte ponto: “3. A proteção do meio ambiente na Constituição Federal e na Constituição do Estado de Mato Grosso”, traz trecho extraído da página 20 do edital.
É para acabar mesmo, se nem acertar o nome do Estado da Casa de Leis que a contratou para elaborar o concurso público a Fundação Carlos Chagas consegue, o que podemos esperar do restante do processo?
E agora?
Está na hora de as pessoas abrirem os olhos ou teremos mais “falhas” nesse concurso, que oferece 80 vagas em cargos de níveis médio e superior e com salários que variam de R$ 2.793,33 a R$ 4.566,61.
Vale lembrar que os editais de concurso são muito semelhantes em todo o País.
No entanto, o ponto nodal dessa discussão é o tamanho descuido da AL com o edital.
Para a área de direito estão exigindo matérias muito aquém do que normalmente se cobra em concurso da área.
Tentamos falar com a assessoria de imprensa da al agora hoje pela manhã, mas não obtivemos resposta.
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