Graças à articulação da presidente do Sindafaz/MS (Sindicato dos Servidores de Apoio à Administração Fazendária de Mato Grosso do Sul), Jacilene Brandini, junto ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Júnior Mochi, foi aprovado, na quinta-feira (5), em regime de urgência, a incorporação do abono salarial nos vencimentos do funcionalismo público estadual a partir de março do próximo ano.
Jacilene Brandini lembra que o abono já tinha sido rejeitado pelos deputados estaduais do PT a pedido dos presidentes dos sindicatos de várias categorias de servidores estaduais. No entanto, ela foi até o deputado Júnior Mochi para interceder junto ao governador Reinaldo Azambuja para reapresentar na Assembleia Legislativa a concessão do abono porque somente o índice de 3,04% de reajuste seria insuficiente.
O presidente da Assembleia Legislativa atendeu o pedido e conseguiu sensibilizar o governador e o abono foi reapresentado na Casa de Leis, sendo aprovado em regime de urgência. Ela explica que até os deputados do PT entenderam o pedido, reconheceram o erro de terem pedido a exclusão do abono e votaram a favor da incorporação desse benefício a partir do próximo ano.
A incorporação do abono foi tentada ainda para este ano no projeto que aprovou o reajuste salarial de 3,04%, mas não avançou. Depois de negociações entre Governo e servidores, foi enviada nova proposta, prevendo a mudança para o próximo ano. Com o abono incorporado, o funcionalismo tem outros ganhos, pois as vantagens passam a ser calculadas sobre um valor base maior.
A pressa para aprovar os projetos foi por causa dos prazos legais estabelecidos para anos eleitorais. Reajuste e benefícios a servidores só podem ser concedidos 180 dias – seis meses – antes da eleição. O primeiro turno do pleito está marcado para o dia 7 de outubro. Portanto, aumentos e bonificações têm de ser aprovadas até sábado (7).