O diretor de Correções do Ministério da Justiça do Paraguai, Julho Aguero, anunciou que vai demolir as celas luxuosas ocupadas pelo narcotraficante Jarvis Chimenes Jarvis Pavão e pelo ex-militar brasileiro Sergio Lima dos Santos, assassino confesso do chefe mafioso Jorge Rafaat Toumani. A iniciativa, conforme entrevista concedida ao jornal paraguaio ABC Color, será para que possa ocupar melhor o espaço dentro do presídio de Tacumbú.
Julho Aguero disse que essas celas, descobertas na semana passada, serão colocadas abaixo. “As celas VIPs vão ser demolidas e reutilizadas aos presos para melhor preencher esses espaços”, disse.
Para o novo diretor das prisões, não é certeza que outras pessoas tinham ocupado esses espaços. O novo diretor da prisão, Luis Villagra, confirmou que mais 20 presos, incluindo o assassino Sergio Lima dos Santos, que matou Jorge Rafaat Toumani, foram instalados no mesmo setor.
O último foi hospedado na cela a pedido do Pavão, a quem acusou de ser um dos autores morais do ataque, que ocorreu em 15 de junho, em Pedro Juan Caballero, na região de fronteira seca com Brasil.
Em outro momento, Juho Aguero disse que o advogado de Pavão, Laura Casuso, que revelou que o narcotraficante comprava comida e pagava os guardas, além de oferecer dinheiro às autoridades.
O advogado também disse que o cliente mandou construir quadras sintéticas, igrejas e até mesmo pago os salários dos cozinheiros dentro do presídio.
Segundo o advogado, o seu cliente também contribuíram com dinheiro para a reintegração de prisioneiros por meio de muitos projetos.