Guerra pelo controle do crime organizado na região de fronteira coloca em xeque a policia do Brasil e Paraguai, onde ex-grupo criminoso do empresário Jorge Rafaat Toumani, executado com tiros de ponto 50, estaria novamente se fortalecendo e forte, exatamente oito meses após a morte do narcotraficante e “dono da fronteira”, Jorge Rafaat.
Após a execução violenta do empresário Jorge Rafaat, executado à tiros de metralhadora ponto 50, no dia 15 de junho de 2016 quando transitava a bordo de um veículo Hummer blindado na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero por supostos integrantes do PCC Primeiro Comando da Capital, a fronteira se tornou um campo de batalha, onde vários grupos tentam se instalar e dominar o submundo do crime organizado e assim toda a rota do trafico de drogas, armas e contrabando.
Esta situação tem promovido enfrentamento de grupos rivais nas ruas de ambas as cidades com armas de grosso calibre, onde executam os integrantes de outras facções. Uma das quais e que mais vem se mantendo e se fortalecendo seria a do brasileiro oriundo do Paraná, Adair Jose Belo, vulgo Belo, que seria foragido da justiça brasileira, e para transitar pelos países estaria usando o nome do irmão, Altair Jorge Belo, cuja mulher, a brasileira Josiane Vanessa Zilio (32), foi executada a tiros de fuzil no dia 31 de agosto de 2016 por volta das 12:34hs.
O crime ocorreu quando a mesma chegava em sua residência na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, seguida por dois pistoleiros que numa camioneta tipo Toyota Hilux cor prata, na rua 12 de Júlio próxima com a rua Brasil no bairro Virgem de Caacupe e a executaram a tiros.
Josiane, segundo informações, se encontrava a gravida de seis meses.
A brasileira era ex companheira do narcotraficante Walter Rodrigo Arevalos (33) vulgo Lentuki, que se encontrava no regime semiaberto prisional da Penitenciaria Regional da Cidade de Pedro Juan Caballero e foi executado na tarde do dia 31 de dezembro de 2016 durante uma saidinha prisional, onde cumpria pena após ser preso com 100 kilos de cocaína.
“Belo” teria sido o braço direito do empresário Jorge Rafaat, que no atual quadro teria unido outras facções para fazer frente as facções que tentam se instalar na faixa de fronteira com o estado do Mato Grosso do Sul, incluindo o CV – Comando Vermelho e o PCC – Primeiro Comando da Capital.
A violenta atuação das facções tem deixado um rastro de sangue entre os integrantes de grupos rivais, sem que a policia consiga identificar, os novos grupos e suas lideranças na região, onde, segundo as agencias de inteligência policiais, “Belo” estaria se fortalecendo com o apoio de varias facções, importadas de outros estados brasileiros.
O paranaense e tido como um homem de extrema periculosidade e frieza, que após a execução de Jorge Rafaat, desapareceu do mapa sem deixar rastro mas que contaria com o apoio de algumas autoridades para transitar sem problemas pela região de conflito.
As informações indicam ainda que o mesmo seria um dos novos lideres na região de fronteira onde deve assumir os negócios do empresário executado a tiros de ponto 50.
O comando deve ser assumido pelo mesmo em razão da forte relação que o empresário mantinha nas varias esferas da sociedade e do governo tanto no Brasil como no Paraguai e comandava desde a cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero na fronteira com Ponta Porã, e “Belo” ao ter sido o braço direito de Rafat deve assumir o controle da fronteira e comandar o crime nesta parte do País, onde as facções realizam uma feroz disputam a tiros cada palmo do território.