Alvos da Omertà 6 agora são o deputado Jamilson e o Pantanal Cap. Garras faz busca e apreensão!

Como parte da 6ª fase da “Operação Omertà”, equipe do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos Assaltos e Sequestros) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) voltaram às ruas de Campo Grande nesta quarta-feira (2) tendo como alvo o deputado estadual Jamilson Name, filho do empresário campo-grandense Jamil Name e irmão do Jamilson Name Filho, ambos já presos sob a acusação de chefiar uma milícia armada responsável por várias execuções na Capital, e a empresa Pantanal Cap, que comercializa títulos de capitalização e pertence à família Name.

Segundo informações do Blog do Nélio, a Pantanal Cap deve ser fechada pela Polícia e, neste momento, as equipes policiais já estão fazendo buscas na casa do parlamentar, que fica no Bairro Itanhangá. Os trabalhos são acompanhados pelos advogados Tiago Bunning e Renê Siufi. Para esta etapa, também há mandados de prisão, mas ainda não foi divulgado quem são os alvos. A quinta etapa, batizada “Operação Snow Ball” e realizada em outubro deste ano, teve o vereador Ademir Santana (PSDB) como um dos alvos.

A 6ª fase da “Operação Omertà”, deflagrada nesta quarta-feira (2) pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos Assaltos e Sequestros) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), cumpre 13 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão em Campo Grande (MS).

Por volta das 6h, os policiais começaram as buscas na casa do deputado estadual Jamilson Name (sem partido), no Bairro Itanhangá Park. Ele é filho do empresário Jamil Name e irmão de Jamil Name Filho, presos desde outubro do ano passado na Penitenciária Federal de Mossoró (RN) e apontados como os líderes da milícia armada responsável por execuções em Campo Grande.

O Pantanal Cap, que pertence à família Name, também está passando por buscas nesta manhã. A empresa já foi alvo da operação em fases anteriores, porém, agora, por ordem judicial, a empresa será lacrada. A Justiça decretou o encerramento das atividades do empreendimento, que, conforme as investigações, não só trabalha com títulos de capitalização, mas é usada para coordenar o jogo ilegal.

Outros mandados estão sendo cumpridos em várias regiões de Campo Grande, sendo um deles numa casa na Rua Josué Pereira Ferreira, no Bairro Rita Vieira. Na sede do Garras, a movimentação também é intensa desde as primeiras horas da manhã. Uma caminhonete descaracterizada chegou ao local com policiais e uma motocicleta na carroceria.

O parlamentar, Jamil Name, Jamil Name Filho e mais três foram denunciados pelo Gaeco por extorsão contra o empresário José Carlos de Oliveira. Na ação, o MPE (Ministério Público Estadual) pede indenização de R$ 6,3 milhões. Já a 4ª fase foi realizada no dia 23 de setembro e teve como alvos as banquinhas do jogo do bicho espalhadas pela Capital. Pelo menos 60 delas foram fechadas no primeiro dia, mas a força-tarefa continuou nas ruas durante a semana para lacrar mais pontos de apostas.