Alô, alô, responde! PF “caça” responsáveis por fraudes nos celulares de Marun e Marquinhos

O grupo que clonava números de telefone para aplicar golpes por meio do aplicativo WhatsApp, de troca instantânea de mensagens, está na mira da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul. A operação, intitulada “Swindle”, que significa fraude em inglês, atende pedido dos ministros do presidente Michel Temer (MDB), que tiveram telefones celulares clonados – Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e o ex-ministro Osmar Terra (Desenvolvimento Social), todos do MDB.

 

Nos casos em questão, mensagens foram enviadas aos contatos deles por meio do aplicativo WhatsApp com pedidos de depósitos bancários. O mesmo aconteceu em Campo Grande, com o prefeito Marquinhos Trad (PSD), que precisou até trocar de número.

 

Os policiais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva no Maranhão e em Mato Grosso do Sul. De acordo com o G1, os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Brasília (DF). A polícia investiga os crimes de invasão de dispositivo informático, estelionato e associação criminosa.

Marquinhos

No caso do prefeito de Campo Grande, o crime aconteceu em março e o alerta foi feito por ele mesmo em um post no Facebook. De acordo com Marquinhos, a conta dele no aplicativo estava sendo utilizada para um golpe. Uma falsa mensagem estava sendo enviada com o perfil de Marquinhos pedindo em nome dele depósitos bancários.

“Por favor, fiquem atentos e desconsiderem essas falsas mensagens. Já estamos tomando as medidas legais para identificar os responsáveis”, apelou o prefeito na época. De acordo com a assessoria de Marquinhos, ele foi até a operadora de telefonia para tentar evitar que a mensagem se espalhasse.