A a ex-primeira-dama de Campo Grande, Andreia Olarte, vai mesmo ter que cumprir a sua prisão preventiva no presídio feminino Irmã Irma Zorzi, na Capital.
A decisão foi do desembargador Luiz Claudio Bonassini, que até que enfim restabeleceu a ordem desse imbróglio que vinha se arrastando há dias.
Ela foi presa no dia 15 de agosto pela Operação Pecúnia, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), e estava no Garras.
Por duas vezes saiu da cadeia para ser atendida no hospital. Seria uma forma de tentar enganar a Justiça para fugir do “bom” cheirinho do presídio ao qual a bonitona não está acostumada?
Ela deve ser transferida ainda hoje.
A defesa de Andreia pediu a prisão domiciliar argumentando que no Garras ela fica em cela ao lado de presos do sexo masculino. Além disso, foram anexados atestados médicos nos autos alegando que a ex-primeira-dama tem hipertensão e gastrite, por isso, o ideal seria que ela ficasse em casa.
Contudo, segundo Bonassini, o inciso II do artigo 318 do CPP (Código de Processo Penal) possibilita a concessão do regime domiciliar ao agente “extremamente debilitado por motivo de doença grave”, o que não é o caso. “Os atestados trazidos são insuficientes para comprovar a necessidade de transferência para o regime domiciliar”, decretou o desembargador, ressaltando que as duas doenças são controláveis.
A Operação Pecúnia investiga Andreia, o marido, o ex-vice-prefeito Gilmar Olarte, e mais duas pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e associação criminosa.A investigação começou após dados obtidos com a quebra de sigilo bancário de Andreia, assim como de sua empresa (Casa da Esteticista), porque ela teria adquirido vários imóveis na Capital, na época em que o marido era prefeito, tendo alguns bens em nome de terceiros. Um dos “laranjas” seria o empresário Evandro Simões. Também foi preso o corretor de imóveis Ivamil Rodrigues, que teria auxiliado o casal nas compras fraudulentas. Com infos CGNews.
Veja a mansão dos Olarte no link abaixo: