Um dos alvos é o presidente da entidade, Francisco Cezário de Oliveira, que foi acordado pelos policiais militares e promotores de Justiça. O grupo também cumpre mandados na sede da FFMS.
De acordo com as informações iniciais, os promotores de Justiça investigam os crimes de lavagem de dinheiro e desvio de dinheiro proveniente dos cofres estaduais e da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
A maior parte dos recursos utilizados pela FFMS é proveniente da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), do Governo do Estado.
Em 2022, por exemplo, a receita bruta da federação foi de R$ 3,9 milhões, sendo R$ 1,2 milhão dos cofres estaduais. Francisco Cezário foi reeleito para mais um mandato na federação até 2027. Ele está no comando da entidade desde 1998.
“Nessa fase qualquer investigação é sempre unilateral; logo ela será submetida ao necessário contraditório; devemos aguardar os esclarecimentos, que serão prestados, oportunamente”, afirmou o advogado André Borges, defensor da FFMS.