Sem dúvida alguma a Câmara Municipal de Campo Grande vai ser mais triste a partir do ano que vem.
Foram reprovados pelas urnas o fantasiado Chocolate. O exótico Coringa. E o sem noção, Durães.
Chocolate se elegeu depois que surgiu como coadjuvante no programa do deputado Maurício Picarelli como assessor de palco. Sempre fantasiado e com bandeja na mão, ficou conhecido, tanto é que na campanha eleitoral se travestiu do personagem para pedir voto, deixando de lado a figura de vereador de cara limpa. Sua passagem pelo legislativo foi inexpressiva. Inclusive ele está argolado na operação Coffee Break e virou réu na denúncia do Ministério Público.
Aliás, Chocolate não passou tão despercebido assim. Depois de trair Bernal, numa ação escancarada, teve notoriedade.
No início parecia papagaio de pirata, mas depois que foi apresentado ao ex-governador André Puccinelli, e foi rebatizado de “Todynho”, traiu seu correligionário Bernal, comprou duas máquinas possantes e ficou pendurado na Coffee Break.
Já o exótico Coringa, desde a campanha quando ele diz. “Achou que era outro, né? Aqui é o verdadeiro Coringa”, até a sua fala com um monte de erro de concordância. Para Coringa, o plural é complicado. No começo da vereança Coringa sempre foi motivo de graça dentro das comissões pelo jeito impetuoso e “fora da casinha” o qual agia.
“Fora da casinha” também é o vereador Durães, que nunca foi eleito diretamente para o cargo. Roberto Durães, assumiu a cadeira de vereador após a cassação de Thaisa Helena (PT), de quem era suplente, com 1.890 votos. Mudou de partido e foi para o PSC – Partido Social Cristão. A maior evidência de Durães na Câmara não foi pelos seus discursos aos berros defendendo a moralidade. Foi justamente pela frase dele criticando o prefeito na qual disse. “Conheço bem a mãe dele no silêncio dos edredons”. Causou revolta e polêmica.
Enfim, sem essas três figuras certamente veremos menos graça no Legislativo municipal. Uma pena!
Será?