O último elo da facção do cartel mexicano Sinaloa no Paraguai foi capturado quando chegou ao seu país com 10 quilos de cocaína, provavelmente, pertencente ao lote de 308 quilos apreendidos em uma casa em Villa Elisa, onde a temida organização criminosa internacional procurou estabelecer uma base de operações.
Silvestre Vázquez Sánchez, de 35 anos, foi preso na segunda-feira (12/12) no aeroporto da cidade do México, onde acabara de desembarcar com uma mala com fundo duplo contendo cinco quilos de cocaína.
O traficante de drogas, no entanto, tinha perdido apenas algumas horas antes uma outra mala com cinco quilos de droga no aeroporto no Panamá, onde ele parou para troca de avião, mas Silvestre Vázquez Sánchez não foi detido nesse país, porque ele embarcou no voo que iria para o México.
A prisão ocorreu precisamente graças às autoridades panamenhas advertirem seus pares mexicanos que o comerciante iria pousar com outra carga de droga. No entanto, o mais significativo tem a ver com o fato de o traficante ser membro do cartel de Sinaloa e que pegou a cocaína no Paraguai, decolando com 10 quilos do Aeroporto Internacional de Luque.
Aparentemente, a missão de Vazquez era levar uma “amostra” de cocaína do Paraguai para receber a aprovação no México e, assim, começar a importar a droga em grande escala. O mexicano deixou o Paraguai no domingo, 11 de dezembro, em um voo da Copa Airlines com uma escala no Panamá, onde foi detectado o primeiro caso, mas com destino final na cidade do México, onde, no fim, ele terminou preso.
O bilhete foi adquirido por meio da agência internacional Aeromundo, embora tenha sido confirmado com operador local Mavani Tour, trabalho com sede na Rua Palma, em Assunção, de acordo com os registros.
Silvestre Vázquez Sánchez chegou ao Paraguai em 5 de dezembro passado, apenas dois dias antes da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) desarticulara uma facção do cartel de Sinaloa, que procurou estabelecer uma base de operações no país.
O grupo criminoso foi pego em posse de um carregamento de 308 quilos de cocaína escondidos em uma casa alugada em Villa Elisa e que deviam ser enviados para a Holanda. Na operação, caiu um dos principais líderes do cartel de Sinaloa, Jimmy Wayne Galliel.