A prefeitura de Campo Grande amanheceu nessa segunda-feira com uma missão primordial e em ritmo acelerado.
Tentar convencer o vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Ronaldo Chadid, de que o aumento do transporte é necessário e imprescindível agora.
Chadid impediu na última sexta-feira a implantação do decreto que estabelecia um novo preço para a tarifa do transporte público em Campo Grand.
A passagem de ônibus hoje vai mantém-se em R$ 3,25.
A mando dos empresários, principalmente do representante das empresas, João Resende, que sempre choram que o valor é baixo pelos altos custos e pela gratuidade de idosos e estudantes, a Prefeitura decretou um aumento para R$ 3,53, o que foi impedido.
Ora, se os empresários vivem com a “churumelas” dos prejuízos, a pergunta é simples, por que vocês não mudam de ramo se o negócio é ruim?
Claro que não é ruim, a ganância pelo lucro e a falta de “vontade” política mantém um grupo dominando o setor há décadas. Qual seria o motivo?
Bem meu caro leitor, a pergunta está no gabinete de todos os prefeitos que mantém esse grupo aí “mamando” no dinheirinho suado da população.
O cancelamento do decreto foi determinada pelo vice-presidente do TCE-MS, Ronaldo Chadid.
Em seu despacho alega que o poder público municipal descumpriu a cláusula 3.7 do instrumento do Contrato de Concessão n. 330, de 25 de outubro de 2012.
Agora a prefeitura tem um prazo para enviar a documentação pertinente e esclarecer a situação, mas pretende fazer isso o mais rápido possível, afinal, como será o fim do ano dos sempre saudáveis empresários sem o dinheiro extra das tarifas?