O astuto e serelepe ex-vereador, ex-deputado estadual, ex-deputado federal, Waldir Neves, que hoje ocupa a presidência do Tribunal de Contas de MS, é mesmo um ser extraordinários.
Investigado pela Procuradoria Regional da República do Distrito Federal na Farra das Passagens, quando figurava na Câmara Federal, usa no maior descaramento, a estrutura do TCE de MS, mais precisamente o staff da sua assessoria de imprensa, para responder sobre o seu envolvimento ou não no caso.
A utilização de recursos do TCE MS na defesa do presidente da Corte, conselheiro Waldir Neves Barbosa. Embora a denúncia do Ministério Público Federal não seja dirigida ao Tribunal de Contas, pois o investigado trata-se da pessoa de Waldir Neves, e os fatos apurados são relacionados ao período em que exerceu mandato parlamentar na Câmara Federal. Os questionamentos da imprensa direcionados ao investigado, tem sido respondidos pela assessoria de comunicação do TCE.
O Tribunal de Contas do Estado tem as funções de acompanhar, fiscalizar e controlar a aplicação de dinheiro público. É um órgão de assessoramento vinculado à Assembleia Legislativa. Mas quem fiscaliza a utilização dos recursos do TCE?
OS INVESTIGADOS
Após denunciar 443 ex-deputados acusados de usar verbas públicas para pagamento de passagens aéreas para interesses particulares, a Procuradoria Regional da República no Distrito Federal encaminhou hoje (4) à Procuradoria-Geral da República (PGR) nova lista agora com o nome de 219 políticos com foro privilegiado suspeitos de envolvimento no episódio que ficou conhecido como “a farra das passagens”.
Entre os citados, estão o nome de sete ministros do governo do presidente Michel Temer: Eliseu Padilha (Casa Civil), Ricardo Barros (Saúde), Raul Jungmann (Defesa), Maurício Quintella Lessa (Transportes), Leonardo Picciani (Esporte), Mendonça Filho (Educação) e Fernando Bezerra Coelho Filho (Minas e Energia).
Os ex-deputados e atualmente exercendo o cargo de governadores Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Maria Suely Silva Campos, (Roraima), Jackson Barreto de Lima (Sergipe) e Flávio Dino (Maranhão) também estão entre os citados.
Também aparecem na lista os ex-deputados e hoje ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, Vital do Rêgo e Ana Lúcia Arraes. O procurador regional da República Elton Ghersel, relator do caso, pede ainda que sejam investigados 172 deputados, entre eles o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), 25 senadores, entre eles a líder do governo no Congresso, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES).
Além de Neves, o presidente da Primeira Câmara do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, Mario Sílvio Mendes Negromonte, também aparecem como suspeitos.
Com informações da EBC
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-11/ministros-e-governadores-estao-entre-investigados-na-farra-das-passagens