Não foi só a fraca desenvoltura dos candidatos no debate promovido pela TV Morena na noite dessa quinta-feira, 29/09, que deu sono na pequena faixa de eleitores que aguentou até mais de uma hora da madrugada na frente da tv, a promoção e dinâmica da emissora também contribuiu para a “contra-democracia”.
Ora, se vem com um monte de propaganda na programação para esclarecer o eleitor e transmite o debate a altas horas, certamente um grupo seleto de pessoas assistiu o sonolento e nada esclarecedor embate.
Isso significa que a emissora não tem autonomia de escolher um horário melhor para o público ter direito ao esclarecimento das propostas dos candidatos.
Se você não viu, não perdeu nada. Todas as discussões foram repetições de discussões entre os candidatos ou repetições dos programas eleitorais.
Agora, se você quiser perder tempo assistindo por mais de uma hora a mesmice, acesse o G1.
Vai ver o “fantasma” Marquinhos tentando desmentir o “indesmentível”. O Bernal na toada do rádio e no desespero da exclusão. O Coronel David como um “soldadinho de chumbo” tentando aparecer.
Marcelo Bluma, bom de oratório para quem entende de obra. Athayde, discurso refinado e ataque ao fantasma. Rose Modesto, a única mulher na tela, atacada e duelando com todos, e por último o Alex do PT, ora sim e ora não compreensível.
Talvez o horário e sabendo que poucas pessoas estivessem assistindo a disputa, possa ter contaminado os interlocutores com pouca desenvoltura.
Nós, eleitores, só temos que lamentar.
Lamentar pelo horário, pela metodologia, pela falta de criatividade. Ou seja. Parece que a televisão hoje só é feita para cumprir tabela.
Termino da história: 1h20. A TV Morena não consegui ajudar o eleitor. Tarde demais.
Uma pena!
Vamos para urnas com o dever de escolher o melhor administrador para Campo Grande que encaixe em nossos anseios.
Portanto, o que decidirmos vamos ter que aguentar pelos próximos quatro anos.