O advogado e funcionário de carreira da Câmara Municipal, André Scaff, e sua esposa, Karina Campos Scaff, que era funcionária da Assembleia Legislativa no gabinete do deputado Cabo Almi, do PT, até o ultimo dia 1º de julho quando pediu exoneração, foram presos no início dessa manha na operação denominada Midas 2, do Ministério Público Estadual.
Eles são investigados por recebimento de propinas relacionadas a aditamentos e renovações de contratos com o Executivo Municipal. A ação ainda não teve detalhes revelados. Neste momento uma equipe do Gaeco está na frente do escritório do procurador, aonde apreende documentos.
Scaff já tinha sido levado para prestar depoimento em maio desse ano quando o Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, esteve na Câmara e no escritório em busca de documentos e contratos de imóveis buscando provas do enriquecimento ilícito de Scaff e de sua família, não compatível com sua renda como procurador na Câmara Municipal.
Além deles, outras 22 pessoas serão intimadas a depor. O Gaeco pediu a condução coercitiva deles, mas o juiz negou. Serão intimados Andre Luis dos Santos, Andreia Silva de Lima, o empreiteiro Ariel Raghiant, os vereadores Carlos Augusto Borges (Carlão) e Flávio César, Guilherme Muller, o empreiteiro João Abib Mansour, João Krampe Amorim dos Santos e José Audax Oliva, Luiz Moreno Bisogenin, Luciano Fonseca Copola, Mariana Andrade D’ÁvilaRoumar Aparecido Moura, Orlando Torres Silva, Paulo Pedra, Pedro Marilto Vidal de Paula, Reginaldo João Bacha, Reginaldo Schetini Figueiredo, Riocardo Teixeira Albanese, Sandra Maristela Mondragon, Vanderson Prado Rodrigues e Conrado Jacobina, irmão da vereadora Carla Stephanini.
Nota do Gaeco
O GAECO deflagrou na manhã de hoje a segunda fase da Operação MIDAS, com a finalidade de cumprir dois mandados de prisão preventiva, quatro mandados de busca e apreensão, sendo três em Campo Grande e um em uma propriedade rural no município de Nioaque, além de 22 notificações para comparecimento para prestar depoimento.
A Operação Midas teve sua primeira fase deflagrada em maio deste ano e seu objetivo é a apuração da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade documental.