Os vereadores Flávio César, Edil Albuquerque, Edson Shimabukuro, Jamal Salém, Eduardo Romero, João Rocha, Otávio Trad, Paulo Siufi, Carlão, Chocolate e Gilmar da Cruz, todos envolvidos na Operação Coffe Break, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado),
Eles ignoram o fato de estarem sendo investigados em esquema de cassação do prefeito Alcides Bernal em março de 2014. Afirmam ainda que a ação não os prejudicará durante a campanha, dizem que os fatos relacionados na denúncia não são verdadeiros.
É brincadeira. Agora é esperar para ver se o eleitor também vai pensar assim.
Confira a lista dos envolvidos e que são candidatos à reeleição:
1. Flávio César – vereador
2. Edil Albuquerque – vereador
3. Edson Shimabukuro – vereador
4. Jamal Salém – vereador
5. Eduardo Romero – vereador
6. João Rocha – vereador
7. Otávio Trad – vereador
8. Paulo Siufi – vereador
9. Gilmar da Cruz – vereador
10. Waldeci (Chocolate) – vereador
11. Carlos Borges (Carlão) – vereador
O ESQUEMA:
A primeira acusação é de associação criminosa. Os suspeitos seriam os responsáveis por criar e organizar todo o esquema: João Amorim, João Baird, Carlos Naegele, Gilmar Olarte, Mario Cesar, Flávio César, Airton Saraiva, Fábio Portela, Luiz Pedro Gomes Guimarães, Raimundo Nonato de Carvalho e dois nomes que até então não apareciam na lista, ex-prefeito Nelson Trad Filho e o ex-governador André Puccinelli.
Já a segunda acusação, de acordo com o Gaeco, é por corrupção ativa, contra aqueles que executavam o plano, fazendo o corpo a corpo com os vereadores oferecendo vantagens politicas e financeiras. São eles: João Amorim, João Baird, Gilmar Olarte, Mario Cesar, Flávio César, Airton Saraiva e Fábio Portela.
E tem ainda os acusados por corrupção passiva, que, segundo o relatório, são vereadores que solicitaram, receberam e aceitaram promessas de vantagens, como dinheiro e cargos públicos. São eles: Paulo Siufi, Edil Albuquerque, Edson Shimabukuro, Eduardo Romero, Jamal Salém, Otávio Trad, Gilmar da Cruz, Chocolate, Carlão, o atual presidente da Câmara João Rocha e o ex-vereador Alceu Bueno.
Interesse
Segundo o Gaeco, os interesses eram basicamente dinheiro e poder. O poder passa pela política. O grupo de André Puccinelli e Nelsinho Trad estava há 16 anos no poder. De repente, eles perderam o controle da capital sul-mato-grossense e fizeram de tudo para retomar. Só que havia muitos interesses. A investigação aponta que os empresários não queriam perder os contratos lucrativos com a prefeitura e os vereadores queriam influenciar na prefeitura conseguindo cargos para aliados e até pra eles mesmos. Já Gilmar Olarte queria ser prefeito a todo custo.
Os promotores do Gaeco estão convencidos que toda ação do grupo passava por André Puccinelli. Não há gravação telefônica ou documentos com assinatura do ex-governador. Entretanto, as conversas e mensagens de texto dos envolvidos indicam a participação dele nesse esquema de poder. Com infos. G1/MS