A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), e o presidente da Câmara Municipal, vereador Papy (PSDB), entraram na mira do MPE (Ministério Público Estadual) que abriu inquérito para investigar o suposto desvio de R$ 156 milhões na saúde.
Conforme o site O Jacaré, a promotora de Justiça Daniella Costa da Silva, da 32ª Promotoria de Justiça, encaminhou ofícios cobrando explicações da Sesau (Secretaria Municipal da Saúde) sobre o desvio milionário do Fundo Municipal de Saúde.
O recurso teria sido usado para pagar contas, enquanto pacientes correm risco de morrer nos hospitais, por falta de remédios e médicos nos postos de saúde, foi denunciado pelo presidente do Conselho Municipal de Saúde, Jader Vasconcelos.
Com base em notícias publicadas na mídia, o conselho cobrou cópia do decreto e detalhes do remanejamento ilegal. Adriane teria cometido uma pedalada mais grave do que a realizada pela presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016, que levou ao impeachment mais polêmico da história recente.
Missionária da Assembleia de Deus Missões, Adriane deixou de faltar remédios nos postos e se negou a pagar uma dívida de R$ 46 milhões à Santa Casa, que chegou a virar caso de polícia devido ao alerta feito por médicos de que pacientes corriam risco de morte ou sequela permanente por falta de materiais no hospital.