O Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) trouxe, ontem (12), que a Prefeitura Municipal iniciou processo licitatório para um novo contrato dos radares eletrônicos com abertura prevista para o dia 27 de maio.
Antes, a empresa responsável pelo gerenciamento dos equipamentos era o Consórcio Cidade Morena, mas o acordo venceu em setembro do ano passado e não foi renovado.
Após o último termo aditivo, com duração de 12 meses, o contrato estava sob valor de R$ 29.963.827,03, quase R$ 2,5 milhões por mês.
Agora, segundo o novo edital que consta no Portal da Transparência, o valor máximo da licitação é de R$ 50.255.742,97, sob duração de 24 meses, ou seja, um valor mensal de R$ 2.093.989,29.
Em comparação com o antigo acordo, haverá uma redução de mais de 16%, já que vencerá aquele com menor preço oferecido.
Desde a celebração do contrato inicial, ainda em 31 de agosto de 2018, o acordo entre a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e o Consórcio anotou sete aditivos totais, que sozinhos somaram R$ 54.820.284,75.
Ao todo, Campo Grande contava com 93 desses equipamentos medidores e espalhados em Campo Grande, entre os modelos fixos e mistos, com as seguintes localizações:
2 lombadas eletrônicas na José Nogueira Vieira
4 lombadas eletrônicas na Manoel da Costa Lima
2 lombadas eletrônicas na Albert Sabin
2 lombadas eletrônicas na Júlio de Castilho
1 radar fixo na Ceará
2 radares fixos na Toros Puxian
4 radares fixos na Pref. Heráclito Diniz de Figueiredo
2 radares fixos na Costa e Silva
4 radares fixos na Ver. Thyrson de Almeida
3 radares fixos na Gury Marques
5 radares fixos na Afonso Pena
2 radares fixos na Ernesto Geisel
1 radar fixo na Nelly Martins x R. Pernambuco
2 radares fixos na Fernando Corrêa da Costa
2 radares fixos na Gabriel Del Pino
2 radares fixos na Tamandaré x Netuno
2 radares fixos na Manoel da Costa Lima
1 lombada eletrônica na Alegrete
2 radares fixos na Joaquim Murtinho
1 radar fixo na Duque de Caxias
1 lombada eletrônica na 14 de julho
1 radar fixo na Pref. Lúdio Martins Coelho x R. João P. Pedrossian
2 radares mistos na Pref. Lúdio Martins Coelho X R. Petrópolis
2 radares mistos na Joaquim Murtinho X Rua São Vicente de Paulo
2 radares mistos na Afonso Pena X Av. Arq. Rubens Gil de Camilo
2 radares mistos na Noroeste X R. Ana América
2 radares mistos na Cônsul Assaf Trad X R. Marquês de Herval
2 radares mistos na Dr. Olavo V. de Andrade X R. Ramalho Ortigão
2 radares mistos na Cônsul Assaf Trad X Av. da Capital
1 radar misto na Afonso Pena X Av. Dr. Paulo Machado
2 radares mistos na Mato Grosso X Av. Antonio Teodorowic
2 radares mistos na Costa e Silva próximo ao portão 02 UFMS
1 radar misto na Costa e Silva, próximo ao número 696
1 radar misto na Fabio Zahran x Rua Américo Carlos da Costa
4 radares mistos na Gury Marques X Av. Guaicurus
2 radares mistos na Heráclito J. D. De Figueiredo X R. Veridiana
1 radar misto na Gunter Hans, número 3510
1 radar misto na Fabio Zahran x Rua Brilhante
1 radar misto na Gury Marques em frente ao Term. Guaicurus
4 radares mistos na Afonso Pena X Av. Pres. Ernesto Geisel
1 radar misto na Salgado Filho x Rua Guia Lopes
1 lombada eletrônica na Guia Lopes próximo ao n.º 299
2 radares fixos na Desembargador José n. da Cunha em frente ao TJMS
2 radares fixos na Av. do Poeta em frente a Governadoria SEGOV
2 radares fixos na Desembargador José N. da Cunha próximo à SEINFRA
2 radares fixos na Av. do Poeta px R Jorn Marcos F Hugo Rodrigues
Análise sobre os dados de arrecadação da Agetran mostram que, sem radares e lombadas – e suas respectivas multas – a pasta da Capital deixa de contar com cerca de R$ 3 milhões ao mês.
Dos serviços prestados pelo Consórcio estão a gestão dos registradores de infrações, com registro de imagens automático e sensores não intrusivos, dos radares estáticos portáteis, das câmeras de videomonitoramento e até talonários eletrônicos de infração.
Ou seja, apesar de não contar com os radares, não é surpresa para ninguém que Campo Grande segue aplicando multas, infrações essas registradas pelos agentes por meio de bloco e aplicativo.
Aqui é importante diferenciar o ‘app’ da Perkons, anteriormente usado pelos agentes para registro dessas infrações, empresa essa que integra o Consórcio; do atual sistema empregado para seguir multando.
Solução encontrada para que o agente não fique “só na caneta”, o ‘app’ Autua é uma ferramenta disponível através da loja de aplicativos Android, sob o guarda-chuva Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO).