O Ministério da Justiça do Paraguai decidiu ontem que Sergio Lima dos Santos, o matador da .50, que puxou o gatilho da metralhadora que matou o narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, fosse removido da cadeia de Tacumbú, na região metropolitana de Assunção, onde usava uma cela de luxo com todo conforto e fosse confinado em uma cela comum com custódia especial no Grupo Especial de Polícia, na capital paraguaia.
A decisão foi tomada depois da revelação que o acusado estava na área construída pelo também traficante Jarvis Chimenes Pavão, no mesmo presídio.
O engraçado de tudo isso que as autoridades paraguaias diziam desconhecer as mordomias dos criminosos, como se ninguém tomasse conta da prisão e a atitude só teria ocorrido depois das publicações do maior período ABC Color.
Sergio dos Santos Lima, brasileiro e carioca é acusado de ser o atirador da arma antiaérea que matou o poderoso “narcoempresario” Jorge Rafaat Toumani, em 15 de Junho passado em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha da brasileira Ponta Porã. Sérgio também foi ferido na ação que reuniu dezenas de criminosos.
A operação de transferência do matador da .50 foi realizada por volta das 16:00, por funcionários da prisão apoiados por policiais.
As medidas tomadas foram comunicadas imediatamente aos tribunais, onde se encontram o processo de Sérgio, além dele outros presos também foram transferidos para a sede do Grupo Especial de Polícia.
O carioca era o único que estava pavilhão “VIP” construído e equipado especialmente para a detenção de “capo mafioso” Chimenes Pavão.
Com a maior ironia as autoridades paraguaias dizem que o setor faraônico da prisão só foi descoberto durante uma revista em 26 de julho passado.
Aliás, até no Brasil sabiam que existiam as mordomias em Tacumbú, só as autoridades do Paraguai “são sabia”.
Eles alegam ainda que uma tentativa de fuga foi frustrada no mês passado quando os criminosos planejavam fugir usando até dinamite.