A obra, paralisada ainda na gestão do ex-governador André Puccinelli (MDB), foi retomada na atual gestão no dia 8 de maio de 2019 como parte do “Programa Obra Inacabada Zero”. “Desde quando a retomada da obra foi autorizada no atual Governo, muitas coisas foram feitas simultaneamente e em coordenação”, reforçou Eduardo Riedel.
Ele completa que foi um tremendo desafio coordenar diversas frentes de trabalho simultaneamente para garantir a conclusão desta importante obra. “Quando fui para a Secretaria Estadual de Obras, assumi um propósito muito firme de terminar esse empreendimento e entregá-lo à população. Concluímos uma longa jornada e, agora, se inicia uma nova história”, pontuou.
Para o secretário estadual de Infraestrutura, o Bioparque Pantanal terá uma dimensão que ultrapassa o ponto de vista turístico, envolvendo pesquisa científica, educação e conscientização. “Vamos começar a operar de imediato, chamando a sociedade para dentro do Bioparque de maneira controlada, guiada, para poder ter o máximo de conhecimento e participação na maturidade do empreendimento. Esse é o nosso objetivo”, acrescentou, completando que todo o calendário de visitação e demais detalhes da obra serão apresentados na inauguração.
Com aproximadamente 19 mil m² de área construída, o Bioparque Pantanal conta com 33 tanques, sendo 23 internos e oito externos, além de um tanque de abastecimento e outro de descarte de efluentes, totalizando um volume de cinco milhões de litros de água, nas dependências do Parque das Nações Indígenas. “Será o maior laboratório de peixes pantaneiros do mundo, abrigando 220 espécies de peixes neotropicais (151 espécies pantaneiras; 55 da Amazônia; 14 africanas e outras da Oceania, Ásia e América Central)”, informou Riedel.