O inquérito 222/16 que está instaurado na DEPCA – Delegacia Especializada de Proteção a Criança e Adolescente continua tentando juntar prova de que o ex-prefeito Gilmar Olarte teria praticado pedofilia. As denúncias chegaram a delegacia de forma anônima e o delegado Paulo Laureto toca o procedimento em sigilo.
No último dia 07 de abril, conforme ofício abaixo, o delegado solicitou ao presidente João Maria Lós a autorização para o compartilhamento de interceptações telefônicas que estão na Ação Penal que coloca o ex-prefeito como réu.
O presidente do TJ encaminhou para o desembargador Cláudio Bonassini, relator da Ação Penal que envolve Olarte, para apreciação e providências.
No despacho Bonassini autoriza a juntada dos áudios no inquérito do delegado Laureto com o seguinte despacho; “Junte-se, diante da possibilidade de interceptações telefônicas auxiliarem deslinde dos fatos apurados como não se trata do caso de segredo de Justiça, defiro”.
NEGATIVA – Apesar da operação Adna de 2014, do Gaeco, estar recheada de áudios de interlocutores já ouvidos em procedimento dizendo que existe um vídeo onde o ex-prefeito apareceria abusando de um menor de idade, Olarte sempre negou essa possibilidade, colocando a culpa nos adversários que teriam inventado esse episódio para prejudicar sua imagem.
De fato o vídeo nunca apareceu e não está em nenhum inquérito, procedimento ou processo contra o ex-prefeito. Mas existem vários áudios na operação Adna onde ele é mencionado.