Após ter o pedido de liberdade negado em maio deste ano por alegação de ter bronquite crônica, a 3ª Vara Federal de Campo Grande voltou a negar, ontem (17), uma nova solicitação feita pela defesa do narcotraficante brasileiro Elton Leonel Rumich da Silva, mais conhecido como “Galã”, que era líder da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) na região de fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul.
Preso no Presídio Federal de Mossoró (RN), Galã teve o pedido de liberdade negado pelo juiz federal Bruno César da Cunha Teixeira, que justificou a decisão à periculosidade do réu e manteve a detenção preventiva. Na lista de crimes citados pelo magistrado, está condenação de 2018, de 19 anos e 20 dias por tráfico internacional de drogas e de armas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
O juiz federal também cita, além do histórico criminal de receptação, posse de arma de fogo, uso de documento falso e homicídio. A substituição por prisão domiciliar ou tornozeleira foi sumariamente descartada pelo magistrado. “A experiência processual tem mostrado a ineficácia da medida cautelar de monitoramento eletrônico, quando se trata de réus detentores de notável poder econômico, como é o caso de Elton”, descreveu.
Exemplo que ainda atormenta o Judiciário é a soltura de André Oliveira Macedo, o “André do Rap”, chefão do PCC, que fugiu logo que saiu da cadeia, após ser liberado por decisão do STF (Supremo TribunalFedeal). Em Mato Grosso do Sul, o precedente anterior é Gerson Palermo, condenado a mais de cem anos de reclusão, que recebeu o benefício da prisão domiciliar com monitoramento eletrônico em abril, no meio de feriado, e nunca mais apareceu. Com informações do site Campo Grande News