O fugitivo brasileiro Sergio de Arruda Neto Quintiliano, mais conhecido como “Minotauro”, assumiu o controle das operações criminosas na região das cidades de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul (Brasil). A informação foi confirmada por membros das agências de segurança que operam na faixa de fronteira, onde o criminoso utiliza as organizações criminosas para o tráfico de drogas, cocaína e maconha, além de armas e munição para as principais cidades do Brasil.
A princípio, Minotauro é processado por lavagem de dinheiro, falsificação de documentos públicos e roubo de identidade, sendo que no Paraguai ele usa documentos em nome de Celso Matos Espindola. Com essa alcunha, ele se instalou na região de Pedro Juan Caballero após a execução do narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, no dia 15 de junho de 2016, da extradição para o Brasil do narcotraficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, no dia 28 de dezembro de 2017, e a captura Elton Rumich Leonel da Silva, mais conhecido como “Galã”, no dia 27 de fevereiro deste na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Supostamente, a primeira ordem dada Minotauro como uma demonstração de poder na área foi o crime do investigador da Polícia Civil Wescley Dias Vasconcelos, conhecido como “Baiano”. Ele foi fuzilado em 6 de março em Ponta Porã após ter se encontrado no lado paraguaio com a Polícia de Investigação que capturou seis membros da organização criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC).
O Minotauro, que responderia ao PCC, supostamente assumiu o controle de todas as operações comerciais fora da lei na região e, supostamente, tem um verdadeiro exército de pistoleiros fortemente armados. Entre eles estão Marcio Ariel Sánchez Giménez, 29 anos, mais conhecido como “Aguacate”, que atualmente tem um mandado de prisão em aberto, e o brasileiro Jonas Silva Correa, também conhecido como “Gordo”, que também é procurado pela Justiça.
Apesar de todos esses elementos contra ele, o Minotauro é supostamente instalado na área de Pedro Juan Caballero, fora do alcance das agências de segurança.