Quando a ficção imita a realidade?
O ditado popular “qualquer semelhança não é mera coincidência” retrata perfeitamente a nova trama televisiva que vai ao ar esse mês e parece ser um espelho fiel de uma certa “corte” de Mato Grosso do Sul.
O funcionário público tupiniquim, conhecido por suas peripécias e atitudes nada republicanas, imergido em várias denúncias de corrupção, favorecimento pessoal, nepotismo e muitos outros, parece uma cópia fiel de uma impressora em 3d da realidade para a ficção.
Aliás, suas atitudes decanas são dignas de um longa metragem que começou na década de 80 quando o dito cujo ainda vivia de favores, até, sorrateira e astutamente conseguir um boquinha de um cargo público em cidade pantaneira.
Agora a minissérie da gigante global, ambientada em 1822, após a independência do Brasil, promete divertir o público com a história de Geraldo Bulhosa (Alexandre Nero), um funcionário público do Paço Imperial, que estará imerso em um ambiente corrupto e, com isso, será influenciado a tomar atitudes desonestas em seu trabalho. Em meio a todos estes conflitos, o português também terá que lidar com os dramas de sua família, principalmente com os de sua esposa Maria Teresa (Fernanda Torres), uma mulher ambiciosa e muito vaidosa. Com redação de Bruno Mazzeo e direção de Mauricio Farias, a série faz uma interpretação, com humor e crítica, de como tudo o que vivemos e passamos nos dias de hoje teve início.
É ou não é uma História da Vida Real?