Chega ser tragicômico o episódio do áudio que flagrou dois velhacos deputados conversando como deveriam fazer para fraudar o ponto dos funcionário na Assembleia Legislativa, ainda mais quando um terceiro deputado sozinho teria a missão de jogar os dois no “caldeirão das bruxas” das mentiras.
Isso mesmo, o “sábio e astuto” presidente da Casa, Junior Mochi, (PMDB), garantiu que quem vai cuidar da “pilantragem” é o “corregedor” da Assembleia, deputado Maurício Picarelli, (PSDB).
Como uma Casa de Leis que tem 45 servidores por deputado vai apurar em troço desse e punir alguém. Nunca!
E outra, Picarelli seria o melhor exemplo de honestidade que aquele lugar tem para mostrar? Coitado do Picarreli, foi justamente para a Corregedoria para não darem trabalho para ele, aí vem o Paulo Corrêa, (PR) e Felipe Orro (PSDB) e “pá”!
Notem, Orro é do mesmo partido do Corregedor. Cheirou pizza a puttanesca.
Picarrelli vai ter que mostrar se tem mesmo “café no bule” e chamar todo mundo para depor, inclusive o pastor araponga.
Um procedimento já tramita no MPE para apurar prática de improbidade administrativa, por parte dos dois deputados flagrados na conversa, que pode pedir à Justiça suspensão do mandato e perda dos direitos políticos de Paulo Corrêa e Felipe Orro.
Mas fala sério, o ex-deputado Ari Rigo falou coisas mais cabeludas sobre o dinheiro que circula nos bolsos dos deputados e nem procedimento o MPE abriu. Aquela história de 2010 faz a conversa de Corrêa e Orro ser considerado papinho de criança. Quer quiser relembrar o caso é só ir na internet, está recheado de falcatruas.