Vereador denuncia ao MPF falhas em pesquisa eleitoral feita pelo Instituto Ranking

Em ano de eleições o que não faltam são pesquisas para todos os gostos e elaboradas por inúmeros institutos, os quais a maioria dos eleitores nunca ouviu falar. Por esse motivo, a idoneidade delas é posta em xeque pelos candidatos e até pelos eleitores.

Posto isso, eis que chegou ao Blog do Nélio a denúncia feita pelo vereador Vinicius Siqueira ao MPF (Ministério Público Federal) pedindo providências por supostas fraudes na pesquisa elaborada pelo Instituto Ranking Comunicação e Pesquisa. Entre as falhas apontadas pelo vereador contra a pesquisa está a inexistência de qualquer pergunta para intenção de votos para presidente da República e, mesmo assim, a Instituto divulgou resultados.

Também na denúncia Vinicius Siqueira garante que se verifica a ausência dos arquivos de detalhamento de bairros de Campo Grande visitados pelos pesquisadores, desrespeitando o que determina o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Outro ponto irregular na pesquisa, conforme o vereador, tanto na pesquisa espontânea, quanto na estimulada as perguntas para governador e senador coincidiram, não tendo nem sequer índice para “outros”, o que torna a mencionada pesquisa evidentemente duvidosa.

Já no caso da pesquisa para deputado federal e deputado estadual não há nomes que figuram nas duas listagens concomitantemente, sendo que nenhum nome se repete nas duas pesquisas, mesmo sendo espontânea e sem prévio gabarito de candidatos. Para agravar ainda mais a situação, o instituto, cujo nome real é H.F. Molina Comunicação e Pesquisa – ME, não tem registro no Conselho Regional de Estatística da 3ª Região.

Além disso, o endereço mencionado pelo Instituto como sendo a sua sede, ou seja, Rua dos Barbosa, 63, Bairro Amambaí, em Campo Grande (MS), está fechado e tem uma faixa com a informação de que se trata de uma loja de brindes. Nesse sentido, o vereador cobra do MPF as providências cabíveis em relação à pesquisa amplamente divulgada pelos principais órgãos de imprensa do Estado.

E agora MPF?