Veículo dirigido pela policial morto na fronteira foi roubado no Brasil. Assassino foi preso. Vai vendo!

Por meio de um tweet em sua conta pessoal, o senador nacional e presidente do Conselho da Magistratura, Fernando Silva Facetti, denunciou que o veículo Jeep dirigido pelo Delegado de Investigações assassinado no dia 13 de janeiro deste ano no Bairro Jardim Aurora, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS), não consta de nenhum cartório oficialmente, não faz parte de nenhum processo judicial e presume-se que tenha sido roubado no Brasil e “remarcado” em território paraguaio.

O parlamentar acrescenta que também não foi registrada denúncia de furto em território paraguaio, não aparece nos autos dos tribunais como depositário judicial e não está sob a administração do Senabico. Para Silva Facetti, esses são indicadores claros de que o veículo provavelmente foi roubado no Brasil e “esquentado” no Paraguai.

“Infelizmente, é uma prática comum nas áreas de fronteira do país e, por isso, alertamos os órgãos de segurança (Ministério do Interior, Relações Públicas da Polícia Nacional, Secretaria Nacional Antidrogas) para que tomem as medidas necessárias e evitem que as autoridades estaduais continuem incentivando isso prática criminal”, declarou o senador.

 Assassino preso

Um dos assassinos mais procurados da fronteira foi preso na noite de sábado (23) na região do Chiriguelo na rodovia PY 05, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS). Trata-se de Hugo César Lazerte Arguello, de 29 anos, mais conhecido como “Tuka’i”.

Ele é acusado de várias mortes, entre elas do investigador da Polícia Nacional Fredy César Diaz, morto no último dia 13 no Jardim Aurora em Pedro Juan Caballero. O policial seguia para o trabalho quando foi atacado e morto por Tuka’i e outro comparsa.

Hugo César Lazerte Arguello também é acusado de tentativas de homicídio e da tentativa de resgate de presos em delegacias da região de fronteira. Em um destes ataques, o policial Félix Ferrari foi morto em setembro de 2019 e o preso Jorge Teófilo Samúdio, o “Samuca”, que seria um dos líderes de uma organização criminosa carioca.

Um forte esquema de segurança foi mobilizado na manhã de ontem (24) para a transferência de Tuka’i para a audiência e depois ele foi levado para o aeroporto de Pedro Juan e transferido para Assunção.