Um mês depois sobram perguntas: por que a Justiça Federal não pediu extradição de Jorge Rafaat?

jorge-rafaat-toumani-_316_464_1373851Há exatamente um mês a fronteira do Brasil com o Paraguai assistia a execução de um crime cinematográfico. A morte do narcotraficante Jorge Rafaat na cidade de Pedro Juan Caballero, cidade vizinha a brasileira Ponta Porã.

O espetacular de tudo isso é que foi usada uma metralhadora de alto impacto, uma .50 que furou o carro blindado de Raffat e o aniquilou imediatamente.

Morria ali o homem mais poderoso daquela região do Paraguai guindado pelo tráfico e contrabando.

Ele era conhecido na cidade paraguaia como um grande empresário, dono de várias lojas de revenda de pneus. Tinha uma mansão protegida por seguranças e fazia todo dia o mesmo percurso entre a casa e o trabalho.

Por que então a Justiça Federal do Brasil não pediu a extradição dele já que Rafaat estava condenado a quase 50 anos de prisão por crimes em território brasileiro?

jeepdorafaatPelo menos por enquanto essa pergunta está sem resposta. A Justiça se calou em MS e não responde a essa questão.

As perguntas sobre esse caso são inúmeras.

Cadê os 100 homens que a polícia paraguaia disse que agiram no crime?

Qual o desenrolar das investigação?

O que as autoridades brasileiras e sul-mato-grossenses fizeram para melhorar a segurança e proteger a população na fronteira?

Quem foi o mandante e custeou o crime?

Como essa arma potente chegou em Pedro Juan Caballero?

A verdade é uma só. Quando o Estado é fraco a bandidagem toma conta.

Conheça o caso nos links abaixo:

 

https://blogdonelio.com.br/crime-cinematografico-morte-de-empresario-tem-armamento-de-guerra-na-fronteira-com-paraguai/

https://blogdonelio.com.br/video-mostra-momento-exato-em-que-assassinos-disparam-contra-narcotraficante-na-fronteira/

https://blogdonelio.com.br/um-crime-de-mais-de-um-milhao-de-dolares/