TV Morena produz e Globo embarca em matéria mirabolante! Moro e Bolsonaro já foram alvos disso

A lamentável arte de “dar o tapa e esconder a mão” é uma prática comum na emissora da Globo em Mato Grosso do Sul. E foi justamente isso que ocorreu ontem no programa Fantástico, quando a reportagem requentou um assunto já arquivado pelo STJ sobre um possível esquema de propina que tinha, mais uma vez Polaco, José Ricardo Guitti Guimaro, como protagonista.

Pode ser um roteiro de ficção,: uma pessoa – só por ser filho de um governador – é acusada de ser mandante de um assassinato que não aconteceu para roubar uma propina que o dono do dinheiro diz que nunca foi paga.

Mandante de um assassinato que não aconteceu para roubar uma propina que o próprio dono diz que nunca recebeu.

Agora, volta baila um assunto em que esse moço é, de novo, o centro da história. Mas curiosamente ele não aparece na reportagem. Nem ele, nem o Ministério Público e muito menos o dinheiro que teria sumido numa ação mirabolante de propina, extorsão e tentativa de homicídio, digna dos roteiros mais criativos de hollywood.

E quais são as provas? A palavras de bandidos de quinta categoria usadas numa ficção apenas para atingir politicamente um governador, usando o filho dele como alvo. Se isso não é abuso de poder, o que pode ser abuso de poder então?

Mudando de cenário, se essas mesmas pessoas fizessem as mesmas acusações contra os promotores com as mesmas provas inexistentes apresentadas, algum membro do ministério público apresentaria uma denúncia?

Iriam denunciar um promotor como mandante de uma assassinato que não aconteceu para roubar uma propina que não foi paga?

Ora, se a TV Morena enxergou no fato de Rodrigo Azambuja, filho do governador Reinaldo Azambuja, ter virado réu num suposto crime que, diga-se de passagem de acordo com a matéria, está galgado em testemunhos suspeitos de homens acostumados com o crime, cometeu um erro de apuração compactuado com o Fantástico.

A Globo repete com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) a estratégia já usada neste ano com personalidades mais conhecidas no Brasil: o ministro da Justiça Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro.

E o curioso de tudo isso é que no seu primeiro telejornal local, o Bom dia MS, no MS1 e no seu portal na Internet, o G1MS, a TV Morena não deu nada! Ora, se produziu a reportagem, ofereceu e chamou o Fantástico, mesmo sabendo que o caso é requentado, por que agora se esconde, qual o interesse existe por traz disso?

Pois é, conhecemos bem essa prática!

Vale insistir, cadê o Polaco, que depois de ser flagrado pegando propina em 2017 ficou foragido e se negou a fazer uma delação premiada?

Por que o Ministério Público, que liberou material “exclusivo” para a Morena e Globo, não veio a público falar sobre o caso?

Respostas que a matéria não responde, nem quem a concebeu de forma sensacionalista.

É preciso haver limites, até mesmo nas acusações, sobretudo quando elas extrapolam o campo da falta mínima de provas e se baseiam apenas em uma narrativa de ficção criada para atingir objetivos políticos.

“É um caso requentado para me atingir”, resumiu Reinaldo. “Tenho absoluta confiança na inocência do Rodrigo”, disse o governador Reinaldo Azambuja, que completou que a mesma prática volta a figurar em parte da mídia para atingir algo “intocável, a família”.

NOTA DE REPÚDIO

Nesse domingo (22/09), logo após a publicação da reportagem, o governador e sua família assinaram uma nota chamando a matéria de sensacionalista e o processo está repleto de falhas, arbitrariedade e ilegalidade.

Veja a nota.

https://www.facebook.com/watch/?v=1352306718257636

 

 

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