Isso porque Vinícius Siqueira teve sua candidatura a prefeito de Campo Grande divulgada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas o nome do Tio Trutis ainda consta no sistema do Tribunal disputando o mesmo cargo.
O imbróglio dentro do partido em Mato Grosso do Sul começou no dia 13 de setembro, quando teve a convenção da sigla que escolheria o nome para representar a legenda nas eleições municipais deste ano em Campo Grande.
Na última hora, o Tio Trutis, presidente municipal do PSL, colocou seu nome para votação, passando uma rasteira do até o então amigo do peito e único pré-candidato ao cargo pela sigla, ou seja, o vereador Vinícius Siqueira, que acabou preterido pelos pares na reunião partidária.
Contrariado e recebendo apoio da presidente estadual do partido, senadora Soraya Thronicke, o vereador protocolou um pedido na Justiça Eleitoral questionando a chapa do Tio Trutis, que, segundo ele, teve a votação de dois assessores, que não poderiam votar, mas participaram da convenção e escolheram o “nobre” deputado federal como candidato.
No dia 27 de setembro, a juíza eleitoral Joseliza Alessandra Vanzela Turine, da 44ª Zona Eleitoral, decidiu pelo restabelecimento da candidatura do vereador Vinícius Siqueira à Prefeitura de Campo Grande. Porém, ontem (04), o caso teve outra reviravolta no processo de escolha do candidato do partido à Prefeitura.
O deputado federal Loester Trutis também está em campanha para poder comandar o Executivo municipal e pelo mesmo partido conforme o TSE. Ele chegou a afirmar ao jornal Correio do Estado que, enquanto não houver trânsito em julgado em relação ao processo, ainda é o candidato da legenda.
“A campanha dele é ainda irregular. Não tem sentença transitada em julgamento, pois será apreciada pelos desembargadores. Além disso, ele legalmente não pode fazer campanha, já que não tem CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica)”, afirmou o Tio Trutis.
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