Trapalhada na Corte 2: Neves exonera filho de Monteiro, mas ele é sobrinho de Marisa. Imoralidade pura!

Realmente o TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) não mostra que nessa gestão as coisas andam como deveriam.. Depois da trapalhada de o portal da Corte trazer na capa uma matéria com a posse dos dois novos conselheiros – o deputado estadual Flávio Kayatt e o secretário estadual de Fazenda, Márcio Monteiro -, o Diário Oficial do órgão, que também é publicado no site do Tribunal, trazia uma multa contra o novo membro da época em que foi prefeito de Ponta Porã (MS), o órgão volta a aprontar novamente.

No mesmo dia da trapalhada com Flávio Kayatt, ou seja, na terça-feira (14), o Diário Oficial do TCE-MS publicou a exoneração de Fábio Monteiro, filho do recém empossado conselheiro Márcio Monteiro, para não caracterizar nepotismo. Porém, o nepotismo já se caracterizou desde 2011 quando Fábio foi nomeado, pois ele é sobrinho de 2º grau da conselheira (agora aposentada) Marisa Joaquina Monteiro Serrano, que é prima de 1º grau de Márcio.

A permanência de Fábio Alves Monteiro no cargo em comissão de Chefe I, símbolo TCDS-101, do Gabinete do Gabinete do Conselheiro da 6ª Inspetoria de Controle Externo, no mínimo caracterizou um nepotismo transverso  uma grande imoralidade. Além do mais, Fábio era chefe da inspetoria da qual a tia conselheira era responsável, mas, com certeza, arrumarão uma outra boquinha em outro órgão pra encaixar o filhote do novo conselheiro.

O pior é que Márcio Monteiro falou, em seu discurso de posse, da sua contribuição no legislativo e no executivo do Estado. “Tenho uma história de vida pública, tanto na administração municipal depois em secretarias do Estado, na Assembleia Legislativa, também como deputado federal. E agora como conselheiro, quero trazer toda essa experiência para que possamos também nessa Corte de Contas, continuar contribuindo para o nosso Estado, cumprindo com o dever constitucional”, pronunciou-se.

Agora, resta saber que tipo de “experiência” o nobre conselheiro vai levar para a corte fiscal, não é mesmo?