“Sanduba” também é feito de “gato”! Pelo menos em 6 lojas da Subway na Capital energia era furtada

Fachada típica da Subway e o relógio aberto na unidade da Vila Olinda em Campo Grande - foto Marina Pacheco - CGNews

O que está acontecendo com as empresas de franquia da Subway?

Uma marca mundial reconhecida em vários países e referendada como um ótimo ponto para aquele lanche básico ou sofisticado em Campo Grande “errou” na mão, ou melhor, errou no medidor de energia.

Seria reflexo da dificuldade financeira e do baixo movimento em que vive o comércio local?

Pode até ser, mas enveredar para o campo da pilantragem com o furto de energia já é demais.

Pelo menos foi isso que a Energisa, empresa que administra o setor por essas bandas, e a polícia constataram durante fiscalização.

O cerco contra a Subway começou há mais de um mês quando uma unidade da rua da Divisão e a outra na Vitório Zeola foram “visitadas” e se constataram as fraudes. O curioso que três das 6 unidades onde foram encontrados “gatos” é de um mesmo proprietário.

No início da semana a polícia esteve em uma unidade da av. Capibaribe, no Jardim Petrópolis e lá também havia desvio de energia.

Outras lojas também foram verificadas como uma em frente a UFMS, na rua Joaquim Manoel e outra próximo ao Hospital Universitário, na rua Anhanguera. Em todas havia um esquema para pagar menos que o registrado no relógio medidor.

Caso de políciaAgora, a polícia vai tocar os inquéritos de furto ouvindo inclusive o proprietário e os funcionários. Caso denunciados e acatado pela Justiça, a pena varia de 2 a 4 anos em regime fechado.

No âmbito da Energisa as empresas devem responder a processos administrativos. A concessionária deve calcular o prejuízo e requerer cobrança de forma retroativa.

Além disso os donos das franquias devem perder a posse da Subway que ainda não se manifestou.