Realeza só no nome! Mercado insiste em vender produtos vencidos. Fique de olho consumidor!

Mais uma unidade da Rede de Supermercados Real, a terceira desde junho deste ano, foi atuada pela equipe de fiscalização do Procon em Campo Grande (MS). Trata-se da unidade localizada na Avenida General Alberto Carlos Mendonça Lima, no Bairro São Conrado, onde foram encontradas diversas irregularidades entre os produtos exposto para venda ao consumidor, principalmente com data de vencimento expirada.

Segundo a fiscalização, também foram encontrados produtos sem as informações essenciais, tais como procedência, peso e validade, bem como embalagens amassadas ou danificadas. Para evitar que os produtos irregulares voltassem à prateleira do supermercado, os fiscais inutilizaram as mercadorias, totalizando 625 itens.

Entre os volumes maiores de produtos irregulares foram encontrados 51 unidades de farofa tradicional, o que perfaz um total de 25,5 quilos, e 11 pacotes de massa fresca para pastel, totalizando 5,5 quilos. Além de 183 unidades de doces, principalmente pé de moleque, sucos concentrados, biscoitos, mortadela, margarina, temperos e misturas para cremes diversos, queijo e coco ralados, pizzas e sopas.

Sem informações essenciais, os fiscais encontraram doces, castanhas, massa para pastel e frutas e, ainda, impróprios por estarem com embalagens amassadas ou violadas, energéticos, sucos, queijos, milho em conserva, pó para bolos e geleia de mocotó.

A unidade da Rede de Supermercados Real apresentou, também, divergência de peso entre as balanças existentes no estabelecimento, no total de cinco. Produtos que deveriam pesar um quilo chegaram a apresentar apenas 950 gramas, configurando-se em mais uma forma de lesar o consumidor.

Em junho e julho, a Rede de Supermercados Real teve outras duas unidades autuadas pelo Procon pela mesma irregularidade, ou seja, comercializar produtos com prazo de validade vencido. Além disso, essa unidade da Avenida General Alberto Carlos Mendonça Lima é reincidente em apresentar as irregularidades flagradas pela fiscalização do órgão de defesa do consumidor.