QUE CADEIA? Giroto e Amorim recebem mordomias e vão cumprir prisão preventiva em cela especial

Giroto e Amorim chegam ao presídio carregando colchões - Fotos: Marco Miatelo - Diário Digital

viaturas da pfEnquanto a massa carcerária do Estado se espreme inclusive em delegacias e nos diversos centros provisórios, o Governo do Estado através da Secretaria de Segurança se esforça para “acomodar” de forma mais confortável o ex-secretário e ex-deputado Federal Edson Giroto e o empresário João Amorim.

Os dois são acusados pela Polícia Federal de participarem de um esquema milionário de desvio de dinheiro público em fraudes de obras e estão com a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal.

Para levarem Giroto e Amorim para o Centro de Triagem o staff do sistema penitenciário teve que transferir outros presos para setores que já estão super lotados.

Dois dos expoentes da operação Lama Asfáltica vão ficar em celas especiais e receberão tratamento diferenciado do sistema.

A desculpa é que só tem uma cela para nível superior com capacidade para 20 presos e coincidentemente tinha quatro vagas sobrando.

O Centro que fica no complexo de Segurança Máxima é considerado um local de segurança média somente para homens. Tido como ambiente onde até se “fala” em telefones celulares e remonta outras mordomias para alguns privilegiados como televisão e até geladeira.

Além deles foram transferidos Flavio Henrique Garcia e o ex-engenheiro da Agesul, Wilson Roberto Mariano de Oliveira.

AS MULHERES

Raquel Giroto, esposa do ex-deputado, Mariane Mariano de Oliveira, filha de Wilson Mariano, Elza Cristina Araújo, secretaria e sócia de João Amorim e a filha do empresário, Ana Paula Amorim Dolzan, estão em prisão domiciliar. A última inclusive na cidade de Porto Alegre.

Foram liberados Renata Amorim Agnoletto (filha de João Amorim), Ana Lúcia Amorim (filha de João Amorim), Ana Cristina Pereira da Silva, André Luiz Cance (ex-secretário adjunto da Secretaria Estadual de Fazenda), Flávio Henrique Garcia (empresário), Evaldo Furrer Matos, Maria Vilma Casanova e Hélio Yudi Komiyama (servidor).

A justiça federal tinha decretado, no primeiro momento, a prisão temporária dos 15 investigados, que terminou a meia-noite do sábado (14), no entanto foram convertidas oito prisões para preventivas, por isso um grupo ainda permanece preso, em regime fechado ou domiciliar.

Como já foi feito desde a prisão temporária, os homens estão presos em celas da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e as mulheres haviam sido levadas para a 3ª Delegacia de Polícia Civil. Mas agora, as quatro mulheres que tiveram a prisão preventiva decretada, seguem em regime domiciliar.

Sobre a continuidade dos trabalhos de investigação, nesta semana, a PF (Polícia Federal) de Mato Grosso do sul, segue com a análise de documentos apreendidos durante a operação. Esta é a segunda fase da Operação Lama Asfáltica, denominada Fazendas de Lama.

A OPERAÇÃO

A operação Lama Asfáltica, que teve a sua segunda fase realizada na última terça-feira (dia 10), identificou R$ 44 milhões em desvio de recurso público e que foi formada uma rede de “laranjas”, composta por familiares e terceiros, para lavagem de dinheiro de origem ilícita. Os valores foram transformados principalmente em fazendas, que totalizam 67 mil hectares espalhados por Mato Grosso do Sul.

Agentes apreendem celulares e acessórios no Centro de Triagem

centro de triagem-drogas1Fonte: Agepen-MS –  Durante vistorias de rotina realizada em celas do Centro de Triagem “Anísio Lima”, na Capital, agentes  penitenciários encontraram vários celulares e acessórios.

Nessa quarta-feira (9 de março de 2016), os agentes apreenderam dois celulares, dois carregadores, quatro chips e um cartão de memória. Os materiais proibidos estavam escondidos em camas das celas 2 e 3.

No dia anterior (8), os servidores penitenciários haviam localizado também, durante revista na cela 4, um aparelho celular e um carregador.

Os internos que assumiram a propriedade dos ilícitos foram alojados, preventivamente, em cela disciplinar, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

O diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Aílton Stropa Garcia, destaca a eficiência dos servidores em impedir que os detentos mantenham em sua posse materiais proibidos nos presídios.

Agentes penitenciários acham celulares e drogas no esgoto do Centro de Triagem

centro de triagem-drogasFonte: CGNews – Celulares, carregadores e drogas, foram localizados por agentes penitenciários do Centro de Triagem Anísio Lima, em Campo Grande na rede de esgoto do presídio nesta segunda-feira (14 de setembro de 2015). Segundo a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), o flagrante foi feito  enquanto os agentes acompanhavam a retirada de lixo dos internos.
Os objetos estavam na área externa do presídio, dentro da boca de lobo da rede pluvial de esgoto, perto do Instituto Penal de Campo Grande, que fica no mesmo complexo penitenciário. No total, foram localizados oito tabletes de maconha, cinco celulares, quatro carregadores, dois chips e uma balança de precisão.