PROSSEGUIR! Governo cria plano para evitar mais restrições e lockdown no Estado

O Governo do Estado criou o Programa PROSSEGUIR para manter as atividades socioeconômicas, sem riscos à saúde e até a possibilidade de lockdown, como já aconteceu nas cidades de Rio Brilhante (MS) e Rochedo (MS).

De acordo com o secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, o Estado utilizou como referência planos similares aos do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Com base neste compilado, o Estado criou um modelo voltado para as particularidades sul-mato-grossenses e tendo como principal eixo norteador a saúde e a evolução da pandemia na região.

Essas recomendações orientarão tanto os gestores públicos dos municípios, quanto aos empresários, com relação à necessidade ou não de medidas e protocolos restritivos.

Tendo como pilares estratégicos a Saúde, a Economia e Recomendações de Flexibilização, a metodologia do “PROSSEGUIR” utiliza os elementos de monitoramento indicados pela Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e, por consequência, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), reforçando a prioridade do governo em adotar parâmetros científicos.

A metodologia prevê o cruzamento de indicadores de três áreas: Vigilância Epidemiológica, Saúde e Impacto Econômico estipulando, por meio de faixas de cores – que variam do verde ao preto, o grau de risco da saúde da região (se baixo, tolerável, médio, alto ou extremo).

Seguindo a classificação por cor também são definidas as medidas de flexibilização ou restrição das atividades econômicas, de acordo com a classificação de risco de cada uma delas (se baixo, médio ou alto risco).

Os indicadores da Saúde serão estabelecidos em valor percentual de 0 a 100%, sendo o maior percentual equivalente à menor situação de risco, baseada em três elementos críticos: Vigilância Epidemiológica, Serviços de Saúde e População Vulnerável.

Esses elementos, por sua vez, são desmembrados em dez indicadores, com diferentes pesos (percentuais), que vão desde a incidência em populações indígenas; disponibilidade de testes, leitos de UTI e Equipamentos de Proteção Individual até a localização geográfica no caso de regiões que fazem divisa com estados que apresentam grande incidência de casos.

O Programa é monitorado por um Comitê Gestor, formado por membros de diferentes instituições e secretarias (como Segov, SES, Sefaz, Semagro, SAD, Sejusp, CGE, PGE e Conleg) que se reunirá uma vez por semana, para análise e avaliação dos indicadores.

O Governo publicará, semanalmente, a atualização do Mapa de Monitoramento nos meios oficiais de comunicação do governo. As informações dos municípios serão encaminhadas aos prefeitos e aos empresariados, por meio de entidades representativas.