Polícia encontra na casa de empresária de Ronaldinho 6 mil bolas com rosto do craque

A Polícia Nacional do Paraguai fez buscas em duas propriedades de Dalia López atrás da empresária envolvida na adulteração dos passaportes de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto Assis. Ela teve a prisão decretada no fim de semana e é considerada fugitiva. No local, foram encontradas cerca de 6 mil bolas com o rosto do ex-jogador.

O promotor Marcelo Pecci, que faz parte das investigações, afirmou que apreenderam documentos e um cofre na mansão de Dalia López em Assunção. Foram encontrados aparelhos domésticos em caixas, como que antecipando uma mudança de última hora.

“Encontramos objetos e documentos. Estamos reunindo uma série de evidências que podem ajudar nas investigações. Também estamos buscando informações com os empregados que estavam na casa”, disse Pecci.

Até o momento 16 pessoas são investigadas no caso e algumas já estão detidas, como Ronaldinho e Assis. A linha da promotoria é de que Dalia López fazia parte de uma provável rede de falsificação de documentos e de um esquema de lavagem de dinheiro.

Entenda o caso

O ex-astro do Barcelona e da seleção brasileira Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto Assis foram detidos pela polícia do Paraguai na noite desta quarta-feira sob acusação de ter entrado no país usando supostos passaportes adulterados.

Euclides Acevedo, ministro do Interior do Paraguai, informou que investigadores entraram na suíte presidencial do Hotel Yacht y Golf Club, onde Ronaldinho estava hospedado, e encontraram dois passaportes adulterados. Um estava em nome do ex-jogador e o outro no do irmão.

Ronaldinho chegou ao Paraguai na quarta-feira para o lançamento do seu livro “Gênio da vida” e participaria do lançamento de um programa social destinado a crianças organizado pela Fundação Fraternidade Angelical.

Ronaldinho Gaúcho responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira, de 45 anos, que o representa no país vizinho, por portar o documento adulterado. Tanto o craque quanto o irmão e agente dele, Ronaldo de Assis Moreira, foram levados pelos agentes.