PM recupera na fronteira veículo roubado no Rio de Janeiro e “legalizado” no Paraguai

Durante ação de abordagens a indivíduos em atitude suspeita, a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul recuperou, próxima à fronteira do Estado com o Paraguai, um veículo que tinha sido roubado no Rio de Janeiro. Além disso, os policiais militares também prenderam três homens que estavam na caminhonete, que foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos de praxe, enquanto o quarto ocupante conseguiu fugir a pé.

Os três homens presos foram identificados como os brasileiros Wesley Matias Barbosa da Silva, 26 anos, com passagens pela Polícia por roubo, furto, lesão corporal e encontrava-se beneficiado pelo regime de livramento condicional, e Plínio de Oliveira Ribas, 40 anos, com passagens pela Polícia por violência doméstica e descaminho, e o cidadão paraguaio Fabio Alejandro da Silva, 27 anos.

Os três mais o homem que fugiu estavam a bordo da caminhonete Ford, modelo Ranger, cor cinza, que utilizava a placa BLU-325, do Paraguai. O veículo recebeu ordem de parada, situação não obedecida pelo condutor da caminhonete, que tentou fugir, mas acabou abandonando o veiculo próximo ao trevo da Bandeira, e iniciando fuga a pé em direção ao território paraguaio, deixando os outros três ocupantes na caminhonete.

Os policiais militares prenderam os outros três ocupantes da Ranger e, durante as verificações, ficou constatado que o veiculo era produto de roubo no Rio de Janeiro. Além disso, eles encontraram vários documentos no interior do veiculo, entre eles, a identificação do condutor, que seria o suboficial da Polícia Nacional do Paraguai, Sinésio Reinoso Basualdo, 58 anos, foragido da Justiça do Brasil com ordem de captura por tráfico de drogas.

Após fugir e abandonar a caminhonete com os outros três companheiros, Sinésio Basualdo teria se escondido em um posto de combustíveis situado no lado paraguaio, situação informada aos agentes da Polícia Nacional do Paraguai. As autoridades do país vizinho informaram que cuidariam do caso, mas até o momento a situação não foi esclarecida se ouve ou não prisão do suboficial.