Plano de resgate de Jarvis Pavão é descoberto pela polícia. Governo paraguaio quer se livrar dele rápido

Polícia interceptou um plano de resgate do narcotraficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, que está preso no Grupo Especializado da Polícia do Paraguai. Supostamente, ele deve ser removido do lugar até dezembro deste ano, quando sua sentença estará cumprida e deve ser extraditado para o Brasil para cumprir outra sentença.
O plano de resgate foi informado pela inteligênciq interna da Polícia, que repassou o alerta para as unidades envolvidas na custódia do mafioso. Jarvis está preso na sede do Grupo Especial de Polícia há um ano, depois de passar seis anos na Penitenciária Nacional de Tacumbú. Em teoria, ele deve permanecer no país apenas até dezembro deste ano, quando completa sua sentença de oito anos por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Em seguida, ele deve ser imediatamente extraditado para o Brasil, onde cumprirá outra sentença de 17 anos e 9 meses por tráfico de drogas, mas também tem outros processos semelhantes que podem lhe valer a pena total de até 50 anos de prisão. Brasil tinha feito quatro pedidos de extradição. Um deles já está autorizado, outro foi recentemente confirmado por um Tribunal de Apelações e o terceiro ainda está pendente.

Mais de 100 homens
Após o aviso sobre a possível tentativa de resgate de Jarvis Chimenes Pavão, a segurança na Unidade Especializada foi reforçada ao máximo, com pelo menos 100 homens que cobrem todos os lados do presídio de Tucumbu.
Na entrada, foram colocados paredes de concreto (doados pela Embaixada dos Estados Unidos), carros de patrulha e bocas de incêndio com posições fixas.
O guarda principal, onde o traficante está preso, foi cercado por anel de concreto e protegida por franco-atiradores no telhado, com armas pesadas, como pode ser visto do lado de fora da delegacia.
Todos as vigias têm holofotes e foram reforçadas com pelo menos cinco atiradores por turno e há motocilistas permenentes do novo Grupo Lince.
Helicóptero
O plano de resgate Pavão supostamente contempla o voo em um helicóptero, pois o resgate pelo solo da Unidade Especializada agora seria quase suicida, sempre de acordo com o memorando interno da Polícia.
Enrique Isasi
Outra versão forte é que a demissão do ex-diretor de Apoio Tático, comissário Geral Enrique Isasi, teria sido porque não estava em conformidade com as ordens para manter vigiado 24 horas Jarvis Chimenes Pavão, que supostamente ainda acompanha alguns passeios na propriedade.